quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pastora valoriza pequenas ações do pentecostalismo

A coordenadora de Formação Bíblica Teológica, pastora Verônica Pérez, foi convidada pela Sociedade Evangélica de Estudos Sócio-Religiosos (SEES) para dissertar sobre “Pentecostalismo e desenvolvimento”, na sede da organização, na capital.

Pérez disse que o pentecostalismo é conhecido pelo seu caráter apolítico, sua falta de incidência na sociedade e por seus cultos espalhafatosos. “Minha preocupação é ressaltar a importância das experiências pessoais. Essas são concretas em seus resultados, visíveis pela visão da vida que vão tomando, aceitáveis pelas mudanças de atitudes e o afastamento dos vícios. Elas permitem redescobrir o valor da família e da própria vida”, afirmou.

A palestrante demonstrou preocupação com a desvalorização dos pequenos atos, individuais ou familiares. "Em meu estudo, quero resgatar o valor dos pequenos atos nas igrejas pentecostais. Embora não sejam reconhecidos, representam contribuições especiais. Cada membro esforça-se, a cada dia, para fazer o melhor, atuar com honestidade, abandonar os vícios. Sem esses pequenos atos, as sociedades se deterioram", frisou.

A religiosa enfatizou também a importância da ação do Espírito Santo na igreja. "Ele atua em homens singelos, em mulheres. Minha experiência é que, quando o Espírito Santo se manifesta, ele irrompe com força, não se deixa controlar por nenhum critério humano, não pode ser recusado e também não pode ser questionado pelos poderes eclesiais ou pelas hierarquias".

Pérez frisou que, apesar de todo o machismo, o movimento do Espírito “ergueu mulheres para serem líderes”.


Fonte: ALC

Brasil bate recorde em tempo de navegação e número de internautas

Influenciado pelas férias escolares, o período de julho rendeu dois recordes à internet brasileira. O país registrou no mês passado o maior volume de internautas residenciais (23,7 milhões de pessoas) e maior tempo de médio de navegação (24 horas e 54 minutos por pessoa). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ibope/NetRatings.

Em julho de 2007, o país tinha 18,5 milhões de internautas residenciais --ou seja, houve crescimento de 28% em um ano. O número também é 3,5% maior se comprado a junho deste ano. Nesta categoria, o Ibope considera apenas internautas que acessaram a rede ao menos uma vez de casa.

O internauta residencial brasileiro também ficou 1 hora e 42 minutos a mais on-line do que em junho, em média. É o maior patamar alcançado desde o início da pesquisa, em setembro de 2000.

Os dados mostram também que, de férias, os internautas mirins se destacaram na rede. Cerca de 2,5 milhões de crianças de dois a 11 anos navegaram de casa no período --10,6% do total de pessoas que acessaram a rede no país.

De acordo com a metodologia do Ibope, o Brasil possui o internauta residencial é o que mais tempo fica na rede. Os países que mais se aproximaram do tempo brasileiro são Alemanha (21 horas e 6 minutos), os Estados Unidos (20 horas e 50 minutos), a França (20 horas e 17 minutos) e o Japão (19 horas e 21 minutos).

Dados relativos ao primeiro trimestre deste ano apontam que 41,5 milhões de pessoas com 16 anos ou mais dizem ter acesso à internet de qualquer ambiente --casa, trabalho, escola, LAN houses etc.

Publicidade

A internet também foi o meio de comunicação que mais cresceu, percentualmente, em investimento publicitário no Brasil durante o primeiro semestre deste ano. A rede faturou R$ 321 milhões no período, uma alta de 45% em relação ao ano passado. Os dados são do projeto Inter-Meios, que mede o faturamento de empresas de mídia.

O avanço da web, tanto em audiência quanto em publicidade, afeta o desempenho da TV, maior meio de comunicação do país, segundo o Ibope.

Na última sexta-feira, Fernando Bittencourt, diretor de engenharia da Rede Globo, afirmou que os radiodifusores sentem saudades do tempo em que não havia ameaça das novas mídias ao seu modelo de negócios.

Fonte: Folha Online

Kaká e a Renascer

Com a fé e o apoio sistemático (e financeiro) de Kaká, do Milan, melhor jogador do mundo de 2007, a Igreja Renascer superou a crise em sua rede de televisão em UHF. A crise causada pela falta de dinheiro e de programação se agravou depois que os líderes da Renascer, Estevam e Sônia Hernandes, foram presos em 7 de janeiro de 2007 ao desembarcar nos EUA com dólares não declarados (US$ 56 mil).

Ambos foram acusados de conspiração para contrabando de divisas, admitiram culpa à Justiça norte-americana e cumpriram suas penas de prisão. O casal continua nos EUA.

Por causa da prisão, o ano de 2007 foi turbulento para os fiéis e um dos piores da história da TV Gospel. As receitas desabaram. A colaboração de fiéis, também. O custo de transmissão aumentou, assim como a desconfiança de promotores do Ministério Público, que ainda investigam os negócios da igreja.

Com a crise, programas começaram a ser repetidos na grade, a qualidade caiu ainda mais, assim como a já incipiente audiência.

Mas, desde o final do ano passado, durante os meses de prisão dos líderes da igreja, o jogador Kaká passou a atuar como um verdadeiro missionário. Não só emprestou sua imagem, como fez seu testemunho e até doou o troféu de melhor do mundo da Fifa para a Renascer. O resultado: a igreja tem recuperado ex-dissidentes e atraído novos fiéis.

Embora a rede não confirme, Ooops! apurou que Kaká também deu apoio financeiro à Rede Gospel, na forma de doações. E ela de fato se reergueu. Além da novíssima torre de transmissão, a TV Gospel (canal 53) acaba de fechar contrato para transmitir ao vivo os campeonatos Italiano e Inglês de futebol. É a primeira vez que uma emissora UHF tem os direitos de exibição desses torneios, considerados "top".

A Rede Gospel é gerada em São Paulo e tem retransmissoras na Bahia (canal 9), Rio de Janeiro (50), Distrito Federal (40).

Fonte: UOL

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Brasil possui 84,5 mil entidades religiosas: elas geram emprego e buscam melhorar a qualidade de vida da população

Entidades religiosas que atuam nas mais diversas áreas são um quarto do total de instituições sem fins lucrativos do país. Em números, isto significa aproximadamente 84.500 associações, escolas, hospitais e outras instituições com vínculo religioso que, em geral, atuam em busca de melhorar a qualidade de vida da população e também fornecer conforto espiritual. Os dados revelam também que elas são importante fonte de emprego. As 338 mil entidades sem fins lucrativos existentes no Brasil empregam 5,3% do total de trabalhadores, o que representava, em 2005, 1,7 milhões de pessoas. O estudo foi divulgado no dia 7 de agosto, pela Agência Brasil, e refere-se ao ano de 2005 – por isso os números são considerados aproximados para a realidade atual.

Outro dado que o estudo revela é que em dez anos – entre 1996 e 2005 – o número deste tipo de entidades cresceu 215% no país. “Esse crescimento foi quase três vezes mais elevado do que a média de crescimento de todos os demais grupos de entidades, pública e privada”, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um dos organizadores da pesquisa.

O estudo considera tanto instituições públicas quanto privadas, o que inclui cartórios, partidos políticos, condomínios de edifícios, entidades religiosas, de defesa de direitos e outras. Além do IBGE, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife) participaram do levantamento dos dados.

A principal conclusão dos dados levantados, segundo o IBGE, é que, por reunir um universo importante de atores, que exercem um papel fundamental na vida dos cidadãos, o mundo das organizações sem fins lucrativos merece “ser melhor conhecido e analisado”.

Locais e áreas de atuação

A pesquisa constatou que a distribuição destas instituições no território nacional acompanha a distribuição da população. Elas também possuem áreas de atuação diferenciadas em cada região. No Sudeste, por exemplo, concentram-se as entidades de religião (57,9%), de saúde (49%), de assistência social (44,5%) e de cultura e recreação (43,3%). Na Região Nordeste, concentram-se as de defesa dos direitos e interesses dos cidadãos (38,9%).


Fonte: Agência Soma