sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A SITUAÇÃO DA DEFESA DA VIDA

EXPLIQUE A SEUS CONTATOS QUE A DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO É NECESSÁRIA PARA A DEFESA DA VIDA.


"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!" (Isaías 5:20-21)

Governo volta a defender descriminalização do aborto em documento oficial
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/07/22/governo-volta-defender-descriminalizacao-do-aborto-em-documento-oficial-917224086.asp

Governo defende liberar aborto
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2009/12/21/brasil,i=162186/GOVERNO+DEFENDE+LIBERAR+ABORTO.shtml


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FANTÁSTICO DENUNCIA O ABORTO NO BRASIL

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APRESENTAÇÃO E RESUMO

Domingo à noite, dia primeiro de agosto de 2010, o programa "Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão, irradiou uma matéria na qual era abordada a questão do aborto
clandestino no país.

Apesar de parecer que o programa tivesse sido elaborado para denunciar o problema, é importante que o público perceba claramente que a reportagem nada mais foi do que o apoio, por parte da emissora, ao projeto do governo Lula, comprometido com interesses internacionais, de promover o aborto no Brasil.

Esta mensagem explica e fundamenta por que o principal objetivo do programa não era denunciar a prática do aborto. Não é a primeira nem a última vez que a mídia e o governo brasileiro tentam promover o aborto por estes meios. A estratégia utilizada pela Rede Globo foi elaborada nos anos em 1990 em Nova York pela Fundação Ford, implementada pela ONU e seguida fielmente pelo governo Lula.

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O ABORTO COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA: COMO ENGANAR O POVO BRASILEIRO

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Na noite do primeiro domingo agosto de 2010, o programa "Fantástico", transmitido pela Rede Globo de Televisão, transmitiu uma reportagem na qual eram exibidas cenas tomadas em
clínicas de aborto clandestinas, revelando o envolvimento de policiais que protegem o crime, a conivência do Conselho Federal de Medicina, que só pune o médico que pratica aborto em caso de reincidência, e a permissividade das autoridades que permitem a venda ilegal de drogas abortivas.

Tentou-se manter pouco visível para o público que este programa fazia parte de uma série de outros que a Rede Globo vem apresentando, como o veiculado pelo mesmo Fantástico no dia 10/6/2010, nos quais o aborto é sistematicamente apresentado como um problema de saúde pública.

É fato conhecido que apresentar o aborto como problema de saúde pública é a estratégia utilizada pelo nosso governo para promover não só a legalização do aborto, como também o reconhecimento desta prática como um direito.

Quando o governo insiste que o aborto deve ser considerado um problema de saúde pública, o que se quer dizer é que sua prática não mais deve ser considerada como uma questão de direito penal, o que, dito em outras palavras, significa o mesmo que sustentar que a prática do aborto não deve ser proibida por lei. Ora, segundo o próprio direito, tudo o que não é explicitamente proibido pela lei é direito dos cidadãos.

É o que fez o governo Lula em 2005, ao reconhecer perante a ONU, em documento oficial, o aborto como um direito humano das mulheres e em seguida afirmando-se comprometido a revisar a legislação punitiva para as mulheres que praticam o aborto, conforme consta nas páginas nona e décima do "SEXTO INFORME PERIÓDICO DO BRASIL" apresentado pelo governo brasileiro em agosto daquele ano ao Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher.

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/cedaw.pdf

É o que fez também o governo Lula ao instalar, em 2005, uma Comissão Tripartite estabelecida com o propósito, segundo afirma em documento oficial, "DE EXAMINAR O TEMA DO ABORTO E APRESENTAR UMA PROPOSTA PARA REVISAR A LEGISLAÇÃO PUNITIVA DO ABORTO". Em parceria com a ONU, o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para
Mulher (UNIFEM) e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Comissão pretendeu demonstrar ao público "O DESCOMPASSO DO LEGISLADOR BRASILEIRO PERANTE A LEGISLAÇÃO DO ABORTO E A INCONSTITUCIONALIDADE DA CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO" e passou a defender não mais a simples legalização do aborto, mas a própria "INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO". Como conseqüência dos trabalhos da Comissão Tripartite, o governo Lula, através da Secretaria da Política das Mulheres, depois da aprovação pessoal do próprio presidente, apresentou ao Congresso Nacional o substitutivo do PL 1135/91, cuja relatora e aliada do governo na Câmara veio a ser a então deputada federal Jandira Feghali, projeto que, em seus primeiros artigos, DEFINIA O ABORTO COMO UM DIREITO e nos seus últimos
artigos REVOGAVA TODOS OS ARTIGOS DO CÓDIGO PENAL QUE DEFINIAM O ABORTO COMO UM CRIME, tornando-o com isso, caso o projeto viesse a ser aprovado, LEGAL DURANTE TODOS OS NOVE MESES DA GRAVIDEZ, DESDE A CONCEPÇÃO ATÉ O MOMENTO DO PARTO, e posicionando o Brasil como a nova e espetacular referência emergente no cenário internacional na difusão da Cultura da Morte.

Na realidade, definir o aborto como um problema de saúde pública, retirando-o da esfera penal, é o primeiro passo para defender e promover esta prática como um direito, que é o objetivo que realmente se pretende com esta política.

O governo brasileiro, ao adotar esta postura, entretanto, nada mais está fazendo do que seguir o relatório programático estabelecido em 1990 pela Fundação Ford, conhecido como "REPRODUCTIVE HEALTH: A STRATEGY FOR 1990S" (Saúde Reprodutiva, uma Estratégia para os anos 90), no qual estimava-se que, para alcançar o crescimento populacional zero, não seria suficiente apenas a oferta de serviços médicos, mas seria necessário em primeiro lugar a promoção das mudanças sociais necessárias pelas quais as mulheres poderiam ser motivadas a não desejar ter filhos o que, segundo a Fundação, não era um problema que pudesse ser resolvido pela classe médica, mas pelos especialistas em ciências sociais, com os quais a Fundação trabalhava, como parte principal de seu programa, desde o fim da segunda guerra mundial.

As mudanças propostas envolviam

1. A reconceitualização da saúde e a doença como processos sociais.

2. A introdução da educação sexual precoce.

3. O empoderamento das organizações de mulheres para promover os novos conceitos de saúde e direitos sexuais e reprodutivos.

4. A transformação dos julgamentos morais e dos valores éticos pelos quais as decisões reprodutivas são tomadas pelos indivíduos e pela sociedade.

A nova abordagem, pela qual estimava-se poder finalmente alcançar o crescimento populacional zero, foi imediatamente adotada pelas Conferências Mundiais sobre População promovidas pela ONU e pelo próprio Fundo de Atividades Populacionais da ONU (FNUAP), que passaram a exigí-las dos países membros como se fossem obrigações contidas em tratados internacionais de direitos humanos.

A estratégia, segundo o relatório da Fundação Ford, não poderia deixar de reconhecer a necessidade de promover o acesso ao aborto seguro, o que exigiria que a prática fosse enfocada de uma maneira inteiramente nova, transferindo-a do antigo esquema legal para o novo paradigma da saúde reprodutiva das mulheres, como está sendo feito pelo governo Lula que segue a mesma cartilha das Comitês da ONU e da Fundação Ford, ao qual agora somou-se também a Rede Globo de Televisão.

Segundo pode-se ler no "REPRODUCTIVE HEALTH: A STRATEGY FOR 1990S", com o qual iniciou-se toda esta nova política,

"O RECONHECIMENTO E O RESPEITO PELOS DIREITOS REPRODUTIVOS, COM OS QUAIS A CRIMINALIZAÇÃO PENAL DO ABORTO POSSUI UMA RELAÇÃO DIRETA,
É UM OBJETIVO DE LONGO PRAZO ESTABELECIDO PELA FUNDAÇÃO FORD".

O relatório, leitura obrigatória para quem quer entender o que realmente está acontecendo sobre este tema no Brasil, pode ser encontrado neste endereço:

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/ford_reproductive_health_strategy.pdf

O modo como as diretivas contidas neste documento foram incorporadas às política da ONU e do governo Lula, com a finalidade de promover uma cultura da morte que, mais adiante, inevitavelmente irá converter-se em uma ditadura da morte, pode ser lido em detalhes no dossiê preparado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, intitulado "CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL", disponível neste endereço:

http://www.promotoresdavida.org.br/arquivos/category/26-apresentaes-do-simpsio-de-biotica?download=76%3Acontextualizao-da-defesa-da-vida-no-brasil


"Procure me amar quando eu menos merecer... Pois é quando eu mais preciso."

Autor: Desconhecido

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Padres homossexuais são flagrados com garotos de programa e em festas e encontros gays


Padres homossexuais são flagrados com garotos de programa e em festas e encontros gaysPor Redação Gospel+ em sábado, 24 julho 2010

Três padres católicos foram denunciados por manter relações homossexuais e filmados em locais gays em Roma, em festas com garotos de programa e durante encontros sexuais com parceiros ocasionais, anunciou nesta quinta-feira (22) a imprensa local.

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A investigação, antecipada pela mídia italiana, será publicada na revista Panorama sob o título “As bravas noites dos padres gays”. A reportagem mostra que durante 20 dias um repórter se infiltrou, junto a um cúmplice homossexual, em festas de sacerdotes que “conduzem uma surpreendente vida dupla”.

A publicação afirma ter descoberto “numerosos casos” de padres que mantêm uma vida homossexual paralela, e ter encontrado “três em particular”.

Para a produção da reportagem, o jornalista e seu colaborador marcaram alguns encontros com os padres. O primeiro deles foi conseguido através da internet em 2 de julho deste ano, dando início às filmagens.

De acordo com a Panorama, um dos sacerdotes rezou uma missa em cima de uma mesa de sua própria casa, na presença do repórter, com a qual a revista sustenta ter verificado que o homem era “efetivamente um padre”. Outro dos envolvidos foi filmado fazendo uma celebração em uma igreja não muito distante de seu apartamento.

A aproximação com o terceiro padre ocorreu por meio de uma sala de bate-papo homossexual. O encontro entre eles foi realizado “diante da igreja de uma missão católica”.

A denúncia acontece alguns dias depois que o Vaticano anunciou que intensificaria as regras que visam a coibir a ocorrência de abusos sexuais entre membros do clero, tornando-as as mais rígidas.

A partir do segundo semestre de 2009, vários sacerdotes da Igreja Católica passaram a ser alvo de denúncias de crimes desse tipo, a maioria delas contra menores, em diversos países, entre eles a Itália.

Na época, houve pronunciamentos que relacionavam as ocorrências de pedofilia entre padres ao homossexualismo, em contraposição às críticas que pediam o fim do celibato para impedir a disseminação dos delitos contra crianças — postura que foi duramente repudiada por organizações de defesa dos direitos dos gays.

Fonte: R7 / Gospel+
Via: O Verbo

terça-feira, 20 de julho de 2010

História do teatro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Ilustração de Konstantin Somov para "O Teatro" de Alexander Blok (1909).

O teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades. O homem primitivo era caçador e selvagem, por isso sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva. O teatro primitivo era uma espécie de danças dramáticas colectivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda. Estas pequenas evoluções deram-se com o passar de vários anos. Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela. Os mitos começaram a evoluir, surgem danças miméticas (compostas por mímica e música).

Com o surgimento da civilização egípcia os pequenos ritos tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos. Cada mito conta como uma realidade veio a existir. Os mitos possuíam regras de acordo com o que propunha o estado e a religião, eram apenas a história do mito em ação, ou seja, em movimento. Estes rituais propagavam as tradições e serviam para o divertimento e a honra dos nobres. Na Grécia sim, surge o teatro. Surge o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o Deus Dioniso (Deus do Vinho). Mais tarde o “ditirambo” evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados a Deus. A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e o corifeu. Cria-se assim a acção na história e surgem os primeiros textos teatrais. No ínicio fazia-se teatro nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. E assim surgiram os primeiros teatros.


Teatro na Grécia Antiga

A consolidação do teatro, na Grécia Antiga, deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dioniso ou Baco (em Roma).[1] A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de Coro", os organizadores de procissões. Os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio e, em procissão urbanas, se reuniam aproximadamente 20 mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.

O primeiro diretor de Coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Psistrato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois em razão do grande número de participantes era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualisar o sentimento da cena pelas máscaras. O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia do acontecimento.

Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro,logo em seguida tespis se passou por dionisio, fingindo que o espirito de dioniso adentrou no seu corpo, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.

Destaques

Muitas das tragédias escritas se perderam e na atualidade são três Tragediógrafos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.[1]

Ésquilo (525 a 456 aC aproximadamente) – Principal Texto: Prometeu Acorrentado. Tema Principal que tratava: Contava fatos sobre os Deuses e os Mitos. Ele morreu com uma tartarugada na cabeça enquanto andava pela praia.

Sófocles (496 a 406 a.C.aproximadamente) – Principal Texto: Édipo Rei. Tema Principal que tratava: das grandes figuras Reais.

Eurípides (484 a 406 a.C.aproximadamente) – Principal Texto: As Troianas – Tema Principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (Pai do Drama Ocidental)

Aristófanes e a Comédia: Dramaturgo grego (445 a 386 a.C.). É considerado o maior representante da comédia antiga.

Destaques

Muitas das tragédias escritas se perderam e na atualidade são três Tragediógrafos conhecidos e considerados importantes: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes.[1]

Ésquilo (525 a 456 aC aproximadamente) – Principal Texto: Prometeu Acorrentado. Tema Principal que tratava: Contava fatos sobre os Deuses e os Mitos. Ele morreu com uma tartarugada na cabeça enquanto andava pela praia.

Sófocles (496 a 406 a.C.aproximadamente) – Principal Texto: Édipo Rei. Tema Principal que tratava: das grandes figuras Reais.

Eurípides (484 a 406 a.C.aproximadamente) – Principal Texto: As Troianas – Tema Principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (Pai do Drama Ocidental)

Aristófanes e a Comédia: Dramaturgo grego (445 a 386 a.C.). É considerado o maior representante da comédia antiga.

Tragédia grega

Muito se discute a origem do teatro grego e, conseqüentemente, das tragédias. Aristóteles, em sua Poética, apresenta três versões para o surgimento da tragédia. A primeira versão argumenta que a tragédia, e o teatro, nasceram das celebrações e ritos a Dionísio, o deus campestre do vinho. Em tais festividades, as pessoas bebiam vinho até ficarem embriagadas, o que lhes permitia entrar em contato com o deus homenageado. Homens fantasiados de bodes (em grego, tragos) encenavam o mito de Dionísio e da dádiva dada por ele à humanidade: o vinho. Esta é a concepção mais aceita atualmente, pois explica o significado de tragédia com o bode, presente nas celebrações dionisíacas.

A segunda versão relaciona o teatro com os Mistérios de Eleusis, uma encenação anual do ciclo da vida, isto é, do nascimento, crescimento e morte. A semente era o ponto principal dos mistérios, pois a morte da semente representava o nascimento da árvore, que por sua vez traria novas sementes. A dramatização dos mistérios permitiria o desenvolvimento do teatro grego e da tragédia.

A terceira concepção para o nascimento da tragédia, e a aceita por Aristóteles, é de que o teatro nasceu como homenagem ao herói dório Adrausto, que permitiu o domínio dos Dórios sobre os demais povos indo-europeus que habitavam a península. O teatro seria a dramatização pública da saga de Adrausto e seu triste fim.

A análise das obras dos principais autores trágicos, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes, como empreendida por Albin Lesky (A tragédia grega) e Junito Brandão (Teatro Grego: origem e evolução), nos conduz a um denominador comum da tragédia: o métron de cada um. Parte da concepção grega do equilíbrio, harmonia e simetria e defende que cada pessoa tem um métron, uma medida ideal. Quando alguém ultrapassava seu métron, seja acima ou abaixo dele, estaria tentando se equiparar aos deuses e receberia por parte deles a "cegueira da razão". Uma vez cego, esse alguém acabaria por vencer sua medida inúmeras vezes até que caisse em si, prestes a conhecer um destino do qual não pudesse escapar.

A tragédia seria assim uma popularização do "mito de Procrusto". Este convidava os viajantes a se hospedarem em sua casa, mas tinha uma cama muito grande e outra cama minúscula. Durante a noite, Procrusto procurava adequar o viajante à cama escolhida, serrando os pés dos que optavam pela cama pequena ou esticando os que escolhessem a cama grande. O objetivo de Procrusto era colocar cada um na sua medida, ou melhor, no seu métron.

Como ensinou Aristóteles, a tragédia não era vista com pessimismo pelos gregos e sim como educativa. Tinha a função de ensinar as pessoas a buscar a sua medida ideal, não pendendo para nehum dos extremos de sua própria personalidade. Para o filósofo de Estagira, entretanto, a função principal da tragédia era a catarse, descrita por ele como o processo de reconhecer a si mesmo como num espelho e ao mesmo tempo se afastar do reflexo, como que "observando a sua vida" de fora. Tal processo permitiria que as pessoas lidassem com problemas não resolvidos e refletissem no seu dia-a-dia, exteriorizando suas emoções e internalizando pensamentos racionais. A reflexão oriunda da catarse permitiria o crescimento do indivíduo que conhecia os limites de seu métron. A catarse ocorreria quando o herói passasse da felicidade para a infelicidade por "errar o alvo", saindo da sua medida ideal.

A questão da "medida de cada um" é recorrente na obra dos trágicos, mas trabalhada de forma diferente de acordo com a concepção de destino. O objetivo de Ésquilo era homenagear Zeus como principal deidade, prevendo o destino de cada um. Quando alguém tentava fugir de seu destino, por sair de seu métron, acabava cumprindo o destino escrito por Zeus. Basta ler a Oréstia para perceber a visão de destino e o papel de Zeus.

Sófocles, por sua vez, escreveu verdadeiras odes à democracia, pregando abertamente que somente ela poderia aproximar os homens dos deuses. Aquele que não respeitava a democracia (representada pelo coro), procurava se auto-governar e fugir de seu destino terrível, teria como resultado final aquele mesmo destino que destemidamente lutava contra. Para ele, o homem só encontraria sua medida na vida pública, atuando na pólis, por intermédio da democracia ateniense. Isso fica muito claro em Antígone (na oposição entre lei humana e lei divina, mostrando que a lei humana emanada pela democracia, ou coro se aproximava da lei dos deuses) e em Electra.

Em compensação, Eurípedes dizia que o coração feminino era um abismo que podia ser preenchido com o poder do amor ou o poder do ódio. É visto por muitos como o primeiro psicólogo, pois se dedicava ao estudo das emoções na alma humana, principalmente nas mulheres. Aristóteles o chamou de o "maior dos trágicos", porque suas obras conduziam a uma reflexão - catarse - que os demais trágicos não conseguiam. Numa sociedade patriarcal e machista, Eurípedes enfatizava a mulher e como ela poderia fazer grandes coisas quando apaixonada ou tomada de ódio. Defendia que o amor e o ódio eram os responsáveis pelo afastamento da medida de cada um. Podemos destacar Medéia e Ifigênia em Áulis como duas peças de Eurípedes nas quais os sentimentos e emoções são levados à flor da pele.

Cenários no século XIX

O interior do Comédie-Française em Paris, (França), onde se pode ver o palco, os camarotes, galerias e fosso da orquestra, a partir de uma aguarela do século XVIII.

No século XIX havia uma preocupação obsessiva com a autenticidade de cenários. Até mesmo cavalos vivos subiam ao palco. O desenvolvimento tecnológico modificou todo o aparato técnico que cercava o espetáculo: luzes, cenários, som e efeitos especiais diversos.

O cenógrafo suíço Adolphe Appia entendia os recursos cênicos como meios para colocar o ator no foco das atenções e propôs a iluminação como principal criadora de ambiência, num cenário vazio e abstrato. Os cenários tornaram-se cada vez mais detalhados e toda tentativa de abstração ou simbolismo foi condenada, como expressão de formalismo burguês e vazio, algo bem comum na época.O teatro grego na época era bem comum.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

Alerta precioso

"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.

A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.

"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire.

"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."

A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.

"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.

"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."

Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.

A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.

"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Testemunho do filho de fundador do Hamas: de líder extremista a cristão evangélico

A vida do palestino Mosab Hassan Yousef, de 32 anos, desafia a lógica do conflito árabe-israelense, em que as rivalidades são quase sempre hereditárias. Filho mais velho do xeque palestino Hassan Yousef, um dos sete fundadores do Hamas, grupo terrorista transformado em partido, o jovem foi criado para ser um líder extremista. Contra todas as possibilidades, traiu o pai, colaborou com o inimigo, denunciou os companheiros e converteu-se ao cristianismo. Após dez anos de bons serviços prestados como agente duplo do Shin Bet, o serviço secreto militar de Israel, hoje Mosab Yousef vive na Califórnia, nos Estados Unidos, onde divide o seu tempo entre o surfe e os cultos em uma igreja evangélica de San Diego. Em entrevista concedida a VEJA por telefone, ele definiu o Corão como “um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas”. Em sua biografia, Filho do Hamas (Sextante), lançado no Brasil na semana passada, a vocação de Yousef para fazer proselitismo religioso ganha, felizmente, menos espaço do que as histórias de espionagem e traição que envolvem sua trajetória.

A desilusão com o Islã e com o Hamas começou no período em que Yousef esteve preso em Megiddo, uma penitenciária israelense a 5 quilômetros da fronteira com a Cisjordânia. Detido por porte de armas em 1996, quando tinha 18 anos, Yousef permaneceu em uma área exclusiva para integrantes do Hamas. Durante os dezoito meses em que esteve preso, testemunhou membros do grupo torturando os próprios colegas. Qualquer um que demorasse um pouco mais no banho ou tivesse um sotaque diferente podia ser acusado de agente duplo e receber uma punição.

Os terroristas enfiavam agulhas sob as unhas dos suspeitos e derretiam embalagens plásticas para queimar sua pele. Para não deixar que os gritos das vítimas chamassem a atenção dos guardas israelenses, ligavam a televisão no volume máximo. “Era um grau de brutalidade que nem mesmo os israelenses tinham conosco”, diz Yousef. Depois de ser libertado, ele encontrou um jovem estrangeiro que lhe apresentou os dogmas evangélicos. Começou, então, a ter aulas noturnas de religião em uma escola católica de Ramallah, na Cisjordânia. O processo de conversão ocorreu às escondidas e durou seis anos. Já na prisão Yousef fora convidado a colaborar com o Shin Bet. Ele acredita que seus colegas palestinos nunca desconfiaram de sua vida dupla simplesmente por ser o filho de quem era: um dos mais influentes líderes do Hamas. O parentesco dava ao jovem acesso à elite política palestina, como Yasser Arafat, e aos bastidores dos planos terroristas de grupos como o Hamas e a Brigada dos Mártires de Al Aqsa, ligada ao partido secular Fatah.

Foi graças a informações passadas por Yousef que alguns dos homens mais perigosos dos territórios ocupados puderam ser presos. Em 2001, Yousef telefonou de seu carro para o Shin Bet e deu as coordenadas para a localização do veículo em que se encontrava Muhaned Abu Halawa, um traficante de armas de 23 anos procurado por dar apoio logístico aos atentados da Brigada dos Mártires de Al Aqsa. Em seguida, do alto de uma colina, um tanque israelense fez disparos precisos em direção ao carro de Halawa, estacionado em uma rua de Ramallah. “Um dos projéteis atravessou o para-brisa, mas Halawa deve ter percebido o ataque, porque abriu a porta a tempo e pulou para fora, em chamas”, diz Yousef, que se encontrava a poucos metros do alvo.

O informante, acompanhado do pai, ainda visitou o terrorista chamuscado no hospital. Meses depois, os israelenses eliminaram Halawa com mísseis lançados de dois helicópteros, dessa vez sem a ajuda de Yousef. “Posso dizer que, durante toda a minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana”, diz o ex-agente duplo.

Nem sempre esse princípio funcionou. Em 2002, Yousef recebeu cinco homens pedindo ajuda em sua casa, em Ramallah. Eles estavam com um automóvel cheio de explosivos e precisavam de um lugar seguro para se esconder antes de realizar um atentado em Israel. Yousef deu dinheiro a eles e recomendou que encontrassem um hotel nas proximidades. Em seguida, ligou para o Shin Bet, que, discretamente, recolheu o carro-bomba. O informante palestino pediu para poupar os militantes. A condição foi aceita. Durante a noite, os militares israelenses invadiram o quarto dos terroristas para prendê-los. Um deles tentou escapar pela janela, mas foi abatido a tiros antes de alcançar a rua. Yousef garante que nunca colaborou com os israelenses por dinheiro.

Em pelo menos três ocasiões, contudo, ele recebeu uma espécie de ajuda de custo de Tel-Aviv. Em uma delas, ganhou algumas centenas de dólares para “comprar algumas roupas, cuidar de mim mesmo e curtir a vida”, como ele descreve no livro. Em 2005, seu pai, Hassan Yousef, estava sendo procurado pelos israelenses, e ele resolveu ajudá-lo, escondendo-o. Yousef, o filho, enfrentava um dilema: se continuasse escondido com o pai, poderia ser morto junto com ele; se o delatasse, temia que sua identidade como informante fosse descoberta pelo Hamas. Resolveu telefonar para o Shin Bet, pedindo para ser preso junto com o pai. O líder do Hamas está até hoje na cadeia. Seu filho ficou apenas três meses preso. Na sua avaliação, o pai, por ser da ala política do Hamas, não pode ser considerado um terrorista. Ainda assim, Mosab Yousef acha que fez a coisa certa.

Fonte: Veja / Gospel+

sábado, 5 de junho de 2010

Time da paz no país da Copa

Duzentos e dez fiéis de igreja evangélica embarcaram para a África do Sul para promover ações sociais e esportivas em favelas de Joanesburgo. No grupo de voluntários há 25 cariocas, alguns novatos em missões internacionais


Rio - A Seleção de Dunga só estreia na Copa dia 15, contra a Coreia do Norte. Mas outro time de craques brasileiros já brilha nas terras sul-africanas. Liderados pelo pastor Marcos Brava, da Igreja Batista Central do Rio de Janeiro, 210 missionários do Projeto Conexão África — 25 deles, cariocas — desembarcaram no país do mundial. Na bagagem, o ideal de promover ações sociais nas favelas de Joanesburgo.
Voluntários evangélicos durante o embarque em São Paulo, terça-feira: para garantir a segurança de todos, fiéis moradores das áreas de risco vão escoltá-los durante as ações sociais | Foto: Divulgação

Formado por médicos, enfermeiros, dentistas, professores, músicos e até artistas circenses, o grupo promete levar um pouco de alegria à população carente da cidade. “Queremos usar a Copa como palco para praticar ações sociais, esportivas e educacionais. Nosso desejo é transmitir mensagem de paz, esperança e amor para os sul-africanos que sofrem com a miséria e a pobreza”, explicou o pastor.

O projeto reúne evangélicos voluntários de 150 igrejas espalhadas por 16 estados. Lá, brasileiros vão se unir a cristãos de países como EUA, Inglaterra, Austrália, Canadá e Coreia do Sul que também viajaram com o mesmo objetivo.

“Essa será uma experiência que vai mudar a vida de todos nós. Será uma missão que certamente nos fará enxergar o mundo de uma maneira diferente”, acredita a professora carioca Alessandra Vieira, 31 anos, convocada pela primeira vez para uma missão internacional. Incumbida de alegrar a criançada, a professora Kelly Cristina Nunes, 37, vai cuidar das oficinas de arte: “Vou distribuir balões, me vestir de palhaça, fazer brincadeiras e pintar o rosto da molecada”.

LUTA E DISCIPLINA

Professor de jiu-jítsu e boxe tailandês, Jean Márcio Coelho, 36 anos, era um dos mais empolgados. Ele embarcou quinta-feira de ônibus para São Paulo, de onde voou para a sede da Copa. “Me sinto como se estivesse voltando para as minhas origens”, conta ele, que vai dar aulas de artes marciais para crianças de Joanesburgo.

“Faremos trabalhos de recreação utilizando as artes marciais e seus ensinamentos. Além de despertar o interesse delas para o esporte, vamos dar aulas de defesa pessoal e transmitir as lições de disciplina e respeito que pautam as artes marciais”, explicou Jean, que até montará tatames.

Os missionários visitarão comunidades carentes em bairros como Diepsloot — onde vivem 150 mil pessoas — e Soweto, famoso foco de resistência ao apartheid e onde a Seleção treinou quinta-feira. Para garantir a segurança do grupo, líderes comunitários e representantes das igrejas evangélicas locais vão acompanhá-los.

Na equipe da Fifa, só 54 brasileiros

Além dos jogadores e dos missionários, o Brasil também estará representado na Copa do Mundo da África do Sul por 54 brasileiros. Eles foram convocados pela Fifa numa disputa acirrada. Ao todo, 62 mil pessoas se candidataram a uma vaga de voluntário no Mundial, mas só 21 mil foram selecionados: 80% são sul-africanos; 10% africanos de outros países; e 10% para candidatos do resto do mundo.

O gerente do Comitê Organizador da Fifa responsável pelos voluntários, Onke Mjo, explica que todos terão contato direto com o público. Eles vão recepcionar turistas nos aeroportos, ajudar os que não falam inglês e orientar torcedores nos estádios.

Fonte: Jornal O Dia

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Para Meditar !!!!!

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."

"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho/filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã... etc.) do mundo!"


"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."


Autor: Desconhecido

Justiça retira Casal Garotinho de processo do Ministério Público

27/05/2010

Os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho foram retirados como réus do processo sobre desvio de recursos público. A decisão da exclusão que envolve ainda 86 acusados, foi tomada pela juíza Mirella Letízia Guimarães Vizzini, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio.

A denúncia é de que existia um esquema de fraudes envolvendo ONGs e empresas fantasmas contratadas pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp), quando Rosinha era governadora. Os outros 86 acusados de envolvimento no caso permanecem como réus na ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP).

O caso envolve suposto desvio de cerca de R$ 58 milhões dos cofres públicos. Parte do dinheiro, de acordo com a denúncia, teria sido usada na pré-campanha de Garotinho à Presidência, em 2006, pelo PMDB. Em março, a juíza havia determinado o bloqueio dos bens dos 88 acusados, inclusive do casal Garotinho.

Garotinho publicou em seu blog uma nota sobre a decisão e os prejuízos que sofreu desde que foi anunciada a decisão, tendo virado o caso manchete nos principais veículos de comunicação.

Segue a nota:

"A juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública extinguiu a ação movida pelo Ministério Público, no caso das ONGs, em relação a mim e a ex-governadora Rosinha Garotinho.

Vocês se lembram que na época, eu havia afirmado que a atuação dos promotores tinha caráter nitidamente político, porque uma ação idêntica aquela também já havia sido extinta, na 15ª Câmara Cível do Tribunal do Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Quantas manchetes negativas, tentando sujar o nosso nome, foram publicadas com uma decisão apenas liminar da juíza. Agora, desde o dia 19 de maio, quando foi analisado o mérito e fomos excluídos da ação, nem uma linha foi publicada sobre o fato.

Sinceramente, ao mesmo tempo, que me sinto confortado com mais essa vitória na justiça, que comprova a minha honestidade e a de Rosinha, lamento profundamente que aquelas pessoas que nos acusaram não sofram nenhuma punição por terem induzido tantas pessoas a pensarem mal de mim e de Rosinha.

É bom deixar bem claro, que na sua decisão a juíza cancela todas as medidas restritivas em relação a mim e a Rosinha, inclusive a indisponibilidade de bens, covardemente pedida".

Fonte: Ururau

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Igreja

Arcebispo afirma: 'A sociedade atual é pedófila'

Publicada em 04/05/2010 às 22h25m

Demétrio Weber

BRASÍLIA - No primeiro dia da 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, instaurou uma grande polêmica ao falar sobre as denúncias de pedofilia contra padres. Presidente da comissão responsável pelo tema principal da reunião -- a missão da Igreja no mundo -, Dom Dadeus disse que "a sociedade é pedófila". Para ele, o abuso sexual de crianças e adolescentes é mais frequente entre médicos, professores e empresários do que entre sacerdotes.

" Antigamente não se falava em homossexual. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos "

- A sociedade atual é pedófila, esse é o problema. Então, facilmente as pessoas caem nisso. E o fato de denunciar isso é um bom sinal - disse.

Dom Dadeus, de 73 anos, criticou a liberalização da sexualidade por "gerar desvios de comportamento", entre os quais a pedofilia. Para ele, assim como homossexuais conquistaram mais espaço e direitos, o mesmo poderá ocorrer com pedófilos.

- Quando a sexualidade é banalizada, é claro que isso vai atingir todos os casos. O homossexualismo é um caso. Antigamente não se falava em homossexual. E era discriminado. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos - disse.

O arcebispo foi escalado pela CNBB para conceder a primeira entrevista coletiva da conferência, com outros três bispos. Dom Dadeus deixou claro que o abuso sexual de crianças e adolescentes é crime e deve ser punido. Mas admitiu que a Igreja tem dificuldade de cortar a própria carne, ao lidar com denúncias contra religiosos. Segundo ele, punições internas são adotadas, mas denunciar os casos à polícia é mais complicado:

- A Igreja ir lá acusar seus próprios filhos seria um pouco estranho.

Dom Dadeus disse que, na Alemanha, apenas 0,2% dos abusos sexuais contra crianças foram praticados por sacerdotes. Ele crê que os casos de pedofilia viraram um calcanhar de Aquiles e estão servindo para quem quer atacar a Igreja e valores como a castidade:

- Há uma anomalia na sociedade humana e que deve ser corrigida. Agora, não é justo dizer que só a Igreja que tem. Não é exclusividade da Igreja. A Igreja é 0,2%.

" Nós sabemos que o adolescente é espontaneamente homossexual. Só depois, se não houve uma boa orientação, isso se fixa "

Conhecido por suas posições conservadoras, o arcebispo afirmou que a homossexualidade é inata apenas em pequena parte dos gays. Na outra parte, segundo ele, a opção sexual é resultado da educação recebida:

- Nós sabemos que o adolescente é espontaneamente homossexual. Menino brinca com menino, menina brinca com menina. Só depois, se não houve uma boa orientação, isso se fixa. Então, a questão é: como vamos educar nossas crianças para o uso da sexualidade que seja humano e condizente?

Indagado sobre a afirmação de dom Dadeus de que a sociedade é pedófila, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, porta-voz da 48ª Assembleia, reagiu:

- É uma afirmação complicada, tem que ter dados para verificar isso.

Para dom Orani e o bispo de Araçuaí (MG), dom Severino Clasen, os abusos envolvendo padres são parte de problema que atinge diversos segmentos.

- Isso nos frustra e machuca muito - afirmou dom Severino. - O que nos envergonha é também o que nos leva a ter esperança de novos tempos.

Em carta enviada à CNBB, o presidente Lula pediu orações aos bispos para que o brasileiro tenha "a luz e a sabedoria" para escolher seu sucessor . Lula mencionou o seu alto índice de popularidade e disse que reflete o fato de que o povo cada vez mais participa de um "banquete antes restrito a minorias". Lula citou a "grave crise política e ética" em Brasília, referindo-se ao escândalo do mensalão do DEM.


Fonte: O Globo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Igreja transferiu padre suspeito de abuso sexual ao Brasil

São Paulo - Levantamento feito pela agência AP em 21 países aponta que pelo menos 30 padres foram transferidos para outros países depois de sofrerem denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Dois desses casos envolvem o Brasil. O primeiro é de um padre xaveriano acusado em 1993 por um americano de abuso e de estupro. Os crimes teriam ocorrido em 1959, quando a vítima estudava em um colégio xaveriano de Massachusetts, nos Estados Unidos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Dez anos após a denúncia, a vítima descobriu que o novo trabalho do padre era com crianças da tribo caiapó, no Pará. Após reclamação, o padre foi enviado à Itália, retornando posteriormente ao Brasil. O segundo caso é de um padre jesuíta italiano que mora há sete meses em Moçambique, após ser acusado de abuso e exploração sexual de menores em Salvador (BA). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que transferências e acusações contra padres são tratadas localmente.

Fonte: Jornal O Dia

terça-feira, 13 de abril de 2010

Padre de 74 anos suspeito de pedofilia é indiciado no interior de SP

Sacerdote é interrogado por oito horas; ele nega todas as acusações. Garotos afirmam ter sido vítimas do religioso.

Após oito horas de depoimento, o padre José Afonso Dé, de 74 anos, investigado pela Polícia Civil por suspeita de abusar sexualmente de coroinhas da igreja onde celebrava missas em Franca, a 400 km de São Paulo, foi indiciado na noite desta segunda-feira (12) pelos crimes de estupro de vulnerável (contra menores de 14 anos) e ato libidinoso com fraude (para os maiores de 14).

O depoimento foi prestado à delegada Graciela de Lourdes David Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Franca, acompanhado de seu advogado. A DDM também apura casos envolvendo crianças e adolescentes. Durante todo o interrogatório, o padre negou as acusações contra ele.

Mas, segundo a delegada, há todas as evidências de crimes. Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito. Adolescentes entre 12 e 16 anos que dizem ter sido vítimas do padre estão entre elas. Para Graciela, eles apresentaram "relatos bem coerentes".

Padre Dé atuava na Paróquia São Vicente de Paulo, na periferia da cidade, e está afastado de suas funções religiosas desde o começo das investigações. A denúncia começou a ser investigada em março, após o caso chegar ao Conselho Tutelar.

A delegada diz que não foi preciso pedir a prisão do padre, pois ele tem cooperado desde o início das investigações. Ela afirma que agora vai fazer "as avaliações finais". A expectativa é que o inquérito seja concluído até o fim da semana.

Padres de paróquias diferentes também foram ouvidos pela delegada. Os religiosos afirmaram em depoimento que ficaram sabendo das denúncias pelos garotos.


Padre Dé não pôde celebrar missas, batizados ou casamentos desde então. Após o escândalo, surgiram denúncias contra padre Dé em cidades onde ele atuou anteriormente. O advogado do pároco, Eduardo Caleiro Palma, diz que o padre respondeu "todas as perguntas feitas pela delegada". "E fez isso de forma coerente e clara."

Segundo ele, foi um depoimento "minucioso", em que foram esclarecidas todas as dúvidas levantadas. Ele diz que irá aguardar a conclusão do inquérito para anunciar que medidas irá tomar.

Fonte: G1

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Em meio a denúncias de omissão, Vaticano divulga um guia de procedimentos nas acusações de abuso sexual por clérigos

Dando continuidade a sua estratégia de comunicação para reagir aos escândalos envolvendo casos de pedofilia praticada por clérigos e uma suposta omissão por parte dos seus superiores (envolvendo até o nome do próprio papa, Joseph Ratzinger, que anos antes de assumir o papado, quando era cardeal, também teria agido de forma omissa em relação ao afastamento dos pedófilos), o Vaticano publicou nesta segunda (12/4) um guia para entender os procedimentos da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF - órgão disciplinar superior às dioceses) nas alegações de abuso sexual contra menores. Segundo o documento, "o direito civil em matéria de notificação dos crimes às autoridades competentes sempre deve ser seguido" e devem ser tomadas "medidas de precaução para proteger a comunidade, incluindo as vítimas". Leia a seguir os principais trechos do Guia:

"Guia para Compreender os procedimentos básicos da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) relativos a Alegações de Abuso Sexual:

A lei aplicável é a "Sacramentum Sanctitatis tutela" de 30 de Abril de 2001 e o Código de Direito Canônico de 1983. Este é um guia introdutório que pode ser útil aos leigos e não canonistas.

A: Procedimentos preliminares:

A diocese local investiga todas as alegações de abuso sexual de um menor por um clérigo.

Se a acusação tem evidências de ser verdadeira, o caso é encaminhado para a CDF. O bispo local transmite todas as informações necessárias para a CDF e manifesta o seu parecer sobre os procedimentos a serem seguidos e as medidas a serem adotadas em curto e longo prazos.

O direito civil em matéria de notificação dos crimes às autoridades competentes sempre deve ser seguido.

Durante a fase preliminar, e até que o caso seja concluído, o bispo pode impor medidas de precaução para proteger a comunidade, incluindo as vítimas. Na verdade, o bispo local mantém sempre o poder de proteger as crianças, restringindo as atividades de um sacerdote em sua diocese. Isso é parte de sua autoridade normal, que ele é encorajado a exercitar, em qualquer medida necessária, para assegurar que as crianças não sejam prejudicadas. Este poder pode ser exercido a critério do bispo, antes, durante e depois de qualquer processo canônico.

B: Procedimentos autorizados pela CDF:

A Congregação para a Doutrina da Fé estuda o caso apresentado pelo bispo local e também pede informações suplementares, se necessário.

A CDF tem uma série de opções:

B1: Processos Penais

A CDF pode autorizar o bispo local a realizar um processo judicial penal perante um tribunal da igreja local. Qualquer recurso em tais casos, devem, eventualmente, ser apresentados a um tribunal da CDF.

A CDF pode autorizar o bispo local a realizar um processo administrativo penal perante um delegado do bispo local, assistido por dois assessores. O padre acusado é chamado a responder às acusações e rever as provas. O acusado tem o direito de apresentar recurso à CDF contra uma sentença condenando-o a uma pena canônica. A decisão dos membros cardeais da CDF é final.

Caso o clérigo seja julgado culpado, processos penais judiciais e administrativos podem condená-lo a uma série de sanções canônicas, sendo a mais grave delas a demissão do estado clerical. A questão dos danos também pode ser tratada diretamente durante esses procedimentos.

B2: Casos que devem ser levados diretamente ao Papa

Em casos muito graves, onde um julgamento civil-criminal declarou o clérigo culpado de abuso sexual de menores, ou quando as evidências são muito fortes, a CDF pode optar por levar o caso diretamente ao Santo Padre com o pedido de que a emissão de um decreto papal faça a demissão "ex officio" do estado clerical. Não há possibilidade de recurso canônico contra tal decreto do papa.

A CDF também traz ao Santo Padre os pedidos de padres acusados, cientes de seus crimes, para serem dispensados da obrigação do sacerdócio e voltarem ao estado leigo. O Santo Padre concede estes pedidos para o bem da Igreja ("pro bono Ecclesiae").

B3: Medidas Disciplinares

Nos casos em que o sacerdote acusado admitiu os crimes e aceitou viver uma vida de oração e penitência, a CDF autoriza o bispo local a emitir um decreto que proíba ou restrinja a atuação no serviço do ministério religioso público de tal padre. Tais decretos são impostos através de um preceito penal, o que implicaria numa pena canônica no caso da violação de suas condições, não excluindo a possibilidade de demissão do estado clerical. Recurso administrativo à CDF é possível contra tais decretos. A decisão da CDF é final."

Segundo o Vaticano, há uma revisão de Leis canônicas em curso para ampliar o poder disciplinador da CDF, mas que não alteram os procedimentos divulgados. (Por Lenildo Medeiros)
Fonte: Agência Soma

sexta-feira, 26 de março de 2010

Investida Silênciosa

Dias atrás eu conversava com uma pessoa (estudiosa) sobre a programação da Rede Globo, do padrão de qualidade, da audiência, do investimento gigantesco em publicidade e das inúmeras repetidoras espalhadas no Brasil e no mundo. Acontece que a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sutil. Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos Gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável. Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento. No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito. Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.
A Globo leva ao telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada. A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro. Mas talvez, a investida mais evidente e absurda está na novela das 6h, Cama de Gato. A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs. Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio. A letra da música faz menção descarada do inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé). A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos. Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus está às portas, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado. Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela;
música de abertura da novela. Vamos deixar que entrem Que invadam o seu lar Pedir que quebrem Que acabem com seu bem-estarVamos pedir que quebrem O que eu construi pra mim Que joguem lixo Que destruam o meu jardim Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro Vamos deixar que entrem Que invadam o meu quintal Que sujem a casa E rasguem as roupas no varalVamos pedir que quebrem Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis E queimem tudo o que restar

Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero Vamos deixar que entrem Como uma interrogação Até os inocentes Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem Destruir qualquer certeza Até o que é mesmo belo Aqui já não tem beleza
Vamos deixar que entrem E fiquem com o que você tem Até o que é de todos Já não é de ninguém Pedir que quebrem Mendigar pelas esquinas Até o que é novo Já esta em ruinas
amos deixar que entrem Nada é como você pensa
Pedir que sentem Aos que entraram sem licença Pedir que quebrem Que derrubem o meu muro Atrás de tantas cercas Quem é que pode estar seguro?
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero Imaginem tudo isso entrando em sua casa... Isso tudo é uma maldição! Quando você liga sua televisão, você abre uma janela para entrar em sua casa coisas boas ou ruins - isso é uma questão de escolha. Imaginem nossas crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração e da alma dela? Imaginem você cantando isso? Tente imaginar de onde o compositor dessa pérola tirou inspiração para compôr tamanha afronta?

A palavra de Deus é clara quando diz; quem está de pé, veja que não caia; e ainda: examinai todas as coisas, retenha o que é bom. Aí pergunto, parafraseando a própria Bíblia: pode porventura vir alguma coisa boa da Rede Globo? Pense nisso, anuncie isso, faça conhecer, livre alguns dessa humilhação, dessa opressão, dessa falta de futuro, dessa cela de prisão.

"Foi para LIBERDADE que Cristo nos libertou." (Gálatas 5.1a)
Jesus está à porta, e você o que tens preparado para quem será?

"Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te, Senhor, e que anda na luz da Tua presença! Sem cessar exultam no Teu nome, e alegram-se na Tua retidão, pois Tu és nossa Glória e nossa Força, e pelo Teu favor exaltas a nossa força." Salmo 89:15-17

Pr. J. C. Moura
Igreja Metodista livre de Cuiabá (CPA)
Tel.: (65) 3025-1454

terça-feira, 16 de março de 2010

ICAR É ACUSADA DE CRIAR "MURO DE SILÊNCIO" EM TORNO DAS DENÚNCIAS SOBRE ABUSOS SEXUAIS NA ALEMANHA

A ministra da Justiça da Alemanha, Sabine Leutheusser- Schnarrenberger, afirmou que as regras de sigilo do Vaticano atuam como um “muro do silêncio” para impedir as investigações sobre abuso sexual em escolas católicas no Estado da Baviera (sudeste alemão). “Em muitas escolas havia um muro de silêncio que permitia o abuso e a violência. Mesmo os casos mais severos de abuso são sujeitos ao sigilo papal e não devem ser revelados fora da Igreja”, disse ela à rádio Deutschelandfunk.
Segundo a ministra, esse sigilo se refere a uma diretriz do Vaticano de 2001 que estabelece que as suspeitas de abuso sexual devem ser investigadas primeiramente dentro da Igreja. A ministra alemã expressou seu descontentamento com o fato de a diretriz pedir investigações internas e não a convocação de um promotor "o mais cedo possível". Para ela, esse “silêncio” só será quebrado se as suspeitas de abuso forem levadas ao Judiciário em primeira instância.
As declarações de Schnarrenberger foram feitas após surgirem suspeitas de novos casos de abuso físico e sexual no coro da catedral de Regensburg - que foi conduzido pelo irmão de Bento 16, Georg Ratzinger, entre 1964 e 1994 -, na abadia beneditina de Ettal e numa escola capuchinha em Burghausen. Todas essas cidades ficam na Baviera. Desde o início do ano, a Igreja Católica enfrenta denúncias de abusos sexuais cometidos nas décadas de 1970 e 1980 em escolas jesuítas alemãs.
'Discussão pública'
Durante a entrevista, a ministra sugeriu que a Igreja participasse de uma discussão pública com líderes políticos e vítimas dos abusos para o pagamento de uma eventual compensação às supostas vítimas. O bispo Stephan Ackermann negou as afirmações da ministra. Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allegemeine, as regras da Igreja “insistem no envolvimento de procuradores públicos”.
Em abril, Ackermann havia apoiado a sugestão da ministra da Família da Alemanha, Kristina Schroeder, para a realização de uma discussão pública para lidar com o problema de maneira "rápida". Nesta semana, o papa Bento 16 tem uma reunião marcada com o líder da conferência de bispos da Alemanha na qual o assunto deverá ser discutido. De acordo com o analista da BBC para assuntos religiosos Christopher Landau, questões inevitavelmente irão surgir sobre se a Igreja Católica já enfrentou toda a amplitude do contínuo escândalo sexual.
Fonte: BBC

NOTA: Mais casos de escândalos sexuais (abusos a menores) que se amontoam e destróem a imagem residual de instituição cristã, fomentada pela ICAR, de todas as maneiras. Some-se a isto os ataques às próprias origens da igreja, a renovação do interesse por "evangelhos apócrifos", pelo gnosticismo e uma quantidade cada vez maior de escritores que têm investido tempo e recursos em investigações que ligam a ICAR a eventos sórdidos do passado. Os tempos parecem, de fato, estar desfavoráveis à irredutível igreja romana.

fonte: Pr. Artur Eduardo

terça-feira, 2 de março de 2010

Régis Danese diz que sua música fez bebê reviver

Rio - É possível uma música salvar vidas? Para Régis Danese, sim. Famoso pelo hit gospel Faz Um Milagre em Mim, o cantor disse que sua canção de maior sucesso foi capaz até mesmo de ressuscitar um bebê que havia sido dado como morto ainda no período de gestação.


“Deus tem usado essa letra como instrumento para curar câncer, paralíticos e até ressuscitou uma menina que estava morta na barriga de sua mãe”, disse ele em entrevista para o jornal Música em Foco. De acordo com o cantor gospel, ao ouvir o CD do artista, a mãe da criança começou a louvar a Deus entoando o refrão “Entra na minha casa / Entra na minha vida / Mexe com minha estrutura / Sara todas as feridas...”, e o bebê, que já havia sido dado como morto, voltou a se mexer dentro do útero da mãe.

“Deus falou que iria usar a minha vida para quebrar barreiras... E tem usado minha música como instrumento. Hoje, essa criança da Igreja Assembleia de Deus, no Bom Retiro, em São Paulo, já está completando um ano. Também tem uma criança de 11 anos que tinha um câncer de medula e não andava. Depois que orei por ela enquanto ministrava em Limeira, ela andou para a Glória do Senhor!”, relatou Danese.

O cantor e compositor, que se consideram um radical por hoje ouvir apenas música gospel, já viu seu sucesso Faz Um Milagre em Mim romper as barreiras do mundo religioso. A canção foi gravada em ritmo de pagode pelo Pique Novo e como funk por MC Marcinho.

Fonte: Jornal O Dia