sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Moda Homofobia ou Medo da Homofobia?

A “MODA HOMOFOBIA”, ou melhor, o “MEDO DA HOMOFOBIA”, tem feito com que as pessoas deixem de ter o direito a verbalizar seus valores morais e éticos pré-existentes e estabelecidos, seja a nível familiar, social ou religioso.
Pergunto então: onde está o direito de escolha e a liberdade de expressão da sociedade como um todo?
Se a moda agora é: “você é homofóbico?” ou “você não é homofóbico?”!!!!?
Onde está o direito da família de educar seus filhos conforme suas convicções e valores sem o risco de ser chamado de homofóbico?
Poderá um pai ensinar seu filho a ser homem ou sua filha a ser mulher, sem ser discriminado e taxado de antiquado por isso?
É nítido em entrevistas e em todos os meios de comunicações pessoas deixando de ter seus direitos de pensamentos e posturas bem formalizados, sob o risco de serem mal interpretados por isso.
O slogan agora é: “Não, não tenho nada contra…”!!!!
Covardia? Medo? Verdade? Mentira? Intimidação? …”?”
Deixando bem claro é óbvio, que ter “algo contra”, não significa aceitar ou praticar qualquer tipo de violência física ou psicológica a quem quer que seja. De forma alguma. Para isso existem: a ética, a civilização, os direitos, os deveres… que abrangem a todos ( civis, militares, brancos, negros, ricos , pobres… a raça humana como um todo). A Constituição existe, e para todos!!!!
Ter a coragem de dizer que não tem nada contra a pessoa, mas que é contra a prática homossexual sim, é um direito de qualquer cidadão que têm seus pensamentos e valores éticos e morais, e os defendem.
É cada vez mais comum nas emissoras de TV e principalmente aos “domingos” a exibição de casais homossexuais em brincadeiras, entrevistas. E a apologia a prática homossexual como sendo completamente natural.
E a onda de “simpatizantes” aumentando cada vez mais, dando acesso a essa conduta até mesmo àqueles que naturalmente não se enveredariam por esse caminho, se não por conta desses incentivos crescentes.
Como os pais então explicam aos seus filhos pequenos: é filho,” ELE é namorado DELE”, ou “ELA é casada com ESSA”. (?)
Nosso país não tem uma maioria homossexual.
Então por que aceitar que ao se sentar com nossas famílias de frente a TV, sejamos obrigados a contemplar esses modismos?
Como se já não bastassem as coreografias que não passam de amostra grátis de filme pornô a luz do dia, implantadas pelas bandas, frutas e “celebridades” que deixaram de dançar para ensinar como se faz sexo ao fundo musical de suas raízes.
Letras de músicas que não são poesias, não são histórias, nem ideologia, não são inteligentes e jamais poderão ser chamadas de arte.
Alguém já disse: “deixem de assistir TELEVISÃO”!!!
Isso não é suficiente. Não é direito. Fechar os olhos para a degradação da ética familiar e da moral por conta de novas filosofias de vida. NÃO BASTA DEIXAR DE ASSISTIR TV.!!!!
É necessário que a família brasileira que não compactua com essas idéias ou novas filosofias, se levante contra esse absurdo.
É certo que não é necessário a volta da censura, Mas que se faça valer o direito da família.
Que haja bom senso da parte dos produtores e das vozes portadoras de microfones.
Que haja uma REFORMA na ética da TV Brasileira.
Esse é um clamor da família.
“Lembrem que a paciência do nosso Senhor é uma oportunidade para vocês serem salvos. Mas vocês, meus amigos, já sabem disso. Portanto tomem cuidado para não serem levados pelos erros de pessoas imorais e para não caírem de sua posição segura.” 2 Pedro 3:15 e 17

Carla Pinho de Brito

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Igreja evangélica causa polêmica ao lançar a campanha “minha vida sexual é uma droga”

Alguns moradores da cidade de Joplin, no Estado americano de Missouri, estão horrorizados com a campanha promovida pela igreja Ignite. Vários outdoors foram espalhados pela cidade para promover um site com o sugestivo nome MySexLifeSucks.org [Minha vida sexual é uma droga].

O lema da página é “Deus é pró-sexo. Deveria ser algo estimulante”.

As imagens estampadas no endereço de web são chamativas, um homem de jeans e camiseta, com os braços tatuados, segurando as pernas de uma mulher que tem os braços em volta de seu pescoço e as pernas em volta de sua cintura. Essa mesma imagem está na página principal da Igreja Ignite e nos outdoors espalhados pela cidade de Joplin.

Pastor da Ignite e autor da ideia, Heath Mooneyham afirma que o objetivo não é chocar, mas sim provocar a discussão. Sua igreja está promovendo uma série de estudos sobre sexo e como os casais podem ter mais relações. Ele acredita que com essa estratégia os cônjuges evitarão as tentações de pecar nessa área. Segundo Mooneyham, a proposta principal é falar sobre o amor e o propósito de Deus para os casais. E isso inclui o sexo.

“Este mês começamos uma série de pregações sobre sexo e o objetivo de Deus para ele. Estamos também tratando de assuntos como adultério e pornografia”, explica. Ele ressalta que em uma enquete no site da igreja, 86% dos que responderam não têm um número satisfatório de relações sexuais no casamento. Pensando sobre esse alto índice, ele decidiu fazer algo e desenvolveu uma série de vídeos abordando as estatísticas existentes sobre o assunto.

“Essa realmente é uma das questões principais que está arruinando casamentos. Os insatisfeitos correm maior risco de adultério, são mais suscetíveis à pornografia e isso quase sempre leva ao divórcio”, disse Mooneyham. “Embora algumas pessoas pensem que estamos erotizando a igreja, o que tentamos fazer é ajudar as pessoas em seus relacionamentos conjugais. Os outdoors que colocamos na cidade podem mostrar pessoas em poses sexuais, mas são pessoas casadas”, garante.

Muitos dos moradores de Joplin discordam. “Não gostaria de levar meus filhos a uma igreja que usa uma placa de publicidade envolvendo sexo. Nossos filhos vão olhar para esse outdoor e dizer ‘Mamãe, o que isso significa?’ e são os pais que terão de explicar depois”, reclama Veronica Warren, moradora da cidade.

Um dos outdoors está perto do restaurante Sonic, voltado para o público infantil. Para Warren, isso é constrangedor. “Você chamou atenção das pessoas, mas as deixou loucas da vida”, disse ela.

A intenção da igreja de Mooneyham não é deixar as pessoas irritadas, mas chamar a atenção para o assunto. “A cidade está dividida sobre o assunto. Vivemos na região sul do país, a mais conservadora. Alguns entraram em pânico. Mas nossa congregação entende a mensagem por trás disso tudo”, defende-se o pastor.

Apesar das restrições de algumas pessoas quanto ao que a igreja está fazendo, Mooneyham afirma que atualmente as crianças já estão expostas ao sexo desde cedo. Para ele, “se isso vai acontecer, prefiro que aprendam sobre o assunto na igreja. Deus criou o sexo e não se assusta com isso. Não vejo por que deveríamos nos assustar”, conclui o pastor.

Fonte: Pavablog

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Europeus deixam a igreja católica após escândalos

Dez mil fiéis europeus abandonaram a igreja católica em 2010 em virtude dos escândalos sobre abusos sexuais.

No ano passado, 23 mil holandeses se desligaram do catolicismo. Na Alemanha, 123 mil pessoas deixaram a igreja e 80 mil fizeram o mesmo na Áustria.

Na Holanda, principalmente pessoas entre 20 e 40 anos deixaram a igreja. Em comparação com 2009, o desligamento da igreja católica aumentou em um quarto no país. As cifras foram divulgadas pelo Kaski, um centro de pesquisas sobre religião e sociedade da Universidade Radboud, de Nijmegen. Kaski acredita que mais fieis abandonaram a igreja já que nem todas as paróquias transmitiram os dados à pesquisa.

As pessoas abandonam a igreja principalmente devido aos casos de abuso sexual. Mas essa não é a única razão, segundo Jean-Pierre Wils, catedrático em teologia na Holanda: “Alguém que nunca havia pensado em abandonar a igreja não iria fazê-lo somente por causa desse tipo de tendência. Quem já tinha a ideia de sair da igreja estava apenas aguardando um motivo para quebrar os laços com a igreja.”

Fortalecido

Para Jean-Pierre Wils a gota d’água foi há dois anos, quando a igreja decidiu dar a indulgência à Fraternidade Sacerdotal São Pio X. “Eu não quero mais ser membro de uma organização que admite esse tipo de extremistas”, disse ele. Os escândalos de abusos sexuais fortaleceram sua decisão.

Wils nasceu na Bélgica, trabalha na Holanda e mora na Alemanha e conhece de perto a situação nos três países. Na Holanda, a diminuição no número de participantes já aconteceu a mais tempo, mas na Alemanha e na Bélgica isso está acontecendo agora. “Na Alemanha as pessoas param para pensar na sua afiliação porque precisam pagar o dízimo. Na Bélgica isso também está acontecendo."

A situação na Bélgica pode ser acompanhada pela internet. Há diversos fóruns nos quais os belgas dão conselhos sobre como se desbatizar ou se desligar do catolicismo.

Em um desses fóruns, lê-se a opinião de John Kessel, um holandês que mora na Bélgica. Por muitos anos ele foi abusado sexualmente por um frei do monastério São Luís, na vila holandesa de Oudenbosch. Ele decidiu escrever sua história, deixar a igreja e por um ponto final no seu triste passado. Mas as regras da igreja o impediu:

“A diocese de Breda me explicou o que eu precisava fazer para poder me desligar da igreja. Mas você não pode dar baixa. Você recebe uma anotação no seu registro. A mensagem é que você tem que pensar no seu próximo e no seu ser cristão e esquecer os ‘bonecos com mitra’”.

Relativizando os números

John Kessel não se preocupa mais com o desligamento oficial. Ele se distanciou da igreja, mas continua acreditando em Deus. A história dele mostra que os números da igreja católica são relativos.

Em 2009 havia 4,2 milhões de católicos registrados na Holanda. A baixa de 23 mil fiéis não tem consequências financeiras para a instituição. Já na Alemanha isso é um problema, já que há uma diminuição no valor recebido através do dízimo.

Na Holanda, o governo financia a manutenção de monumentos e o desenvolvimento de projetos sociais, sem estar ligado ao número de fieis.

Conservadorismo

O êxodo dos fieis holandeses, belgas e alemães, mas também suíços e austríacos não deve gerar grandes mudanças na igreja católica, acredita o teólogo Jean-Pierre Wils: “Todos os apelos, como por exemplo, o de acabar com o celibato, são ignorados brutalmente pela igreja católica. Eu penso que todo mundo que pensa que essa instituição pode se tornar liberal vive em uma grande ilusão. Não tem como mudar essa instituição."

Fonte: Radio Nederland
Fonte: Folha Gospel