terça-feira, 24 de novembro de 2009

Adiada votação de proposta que trata como criminoso quem se opor ao homossexualismo

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) decidiu nesta quarta-feira (18) adiar a decisão sobre o substitutivo da senadora Fátima Cleide (PT-RO) a projeto da Câmara dos Deputados, que pune com pena de um a três anos de prisão a discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência e ainda em razão da orientação sexual. O acerto foi para que o texto (PLC 122/06) só seja votado depois da realização de audiência pública.

O debate será mais uma tentativa para se chegar a um consenso em torno do conteúdo da proposta, motivo de controvérsia nos últimos dias, tendo sido inclusive objeto de fortes discursos em Plenário. O presidente da CDH, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), concedeu pedido de vista coletiva, para abrir espaço para o debate.

Os críticos do projeto argumentam que, se ele for aprovado, pais e líderes religiosos podem até ser presos por dizer que a homossexualidade é pecado. Na reunião, com grande presença dos membros da comissão, a relatora sustentou que as reações ao projeto levam em conta o texto que saiu da Câmara dos Deputados, e não o seu substitutivo, segundo ela com redação mais simples e objetiva e que atende às diferentes demandas.

A relatora reafirmou, no entanto, a necessidade de medidas para punir condutas que apresentam a intenção explícita, motivada por preconceito, de vitimar pessoas. Segundo ela, essa situação ainda permeia o dia-a-dia de milhões de brasileiros, atingidos em seus direitos básicos, até no direito à vida. Em relação aos homossexuais, ela afirmou que a intolerância é evidente e deixou como saldo, somente no último ano, de 122 assassinatos.

- Se essas vidas não importam, nós poderemos dizer que não existe homofobia no país – declarou a relatora.

Pelo texto do substitutivo, a lei que define e pune atos de preconceito de raça ou de cor (Lei 7.716, de 1989), e que também aborda a intolerância em razão da etnia, religião ou origem, passa a também tratar da discriminação contra pessoa idosa ou com deficiência, por orientação sexual, sexo ou identidade de gênero. Em relação ao projeto da Câmara, houve a inclusão dos idosos e das pessoas com deficiência.

Um dos artigos prevê pena, de um a três anos, para quem impedir, a pessoas desses grupos, o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público. Outro dispositivo fixa a mesma pena a quem impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos e privados abertos ao público entre pessoas desses mesmos grupos.

O dispositivo que mais preocupa os parlamentares opositores ao projeto é o que define pena de até três anos de prisão para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceitos semelhantes. Depois de observar que os livros sagrados de diversos credos condenam o homossexualismo, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) avaliou que, nos termos previstos no projeto, os religiosos estariam impedidos de fazer qualquer menção a isso.

- Eu não posso ensinar o que está na Bíblia a alguém de minha igreja? Serei proibido? O texto diz que o homossexualismo é uma abominação, mas estarei incitando o ódio se fizer tal menção? – indagou Crivella.

Clareza em questão

Já no início da reunião, o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que o substitutivo havia sido aprovado antes na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) de maneira “inexplicável”, tendo sido colocado em votação sem divulgação e acordo prévio, o que foi negado pela senadora Fátima Cleide. Tanto ele quanto Crivella fizeram questão de assinalar que são contrários à discriminação contra os homossexuais. A discordância seria apenas com relação à falta de clareza da proposta, que daria margem a interpretações e punições exageradas.

- Não adianta tentarem passar o recado de que somos homofóbicos, pois não somos – reagiu Magno Malta.

Serys Slhessarenko (PT-MT) concordou com o novo debate, contanto que depois disso o projeto não permaneça engavetado. Conforme a senadora, o país precisa avançar no combate à intolerância e à violência contra os homossexuais. Na defesa do substitutivo, Patrícia Saboya (PDT-CE) leu artigo assinado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em que ele destaca que o Brasil está no quinto lugar no ranking da homofobia, com os mais de cem assassinatos de homossexuais. De acordo com o ministro, os homossexuais pagam impostos, votam, sujeitam-se a normas legais, mas, ainda são “vítimas de preconceitos, discriminações, insultos e chacotas”.

O senador Valter Pereira (PMDB-MS) condenou a discriminação e apontou avanços no substitutivo, mas considerou que ainda há pontos muito subjetivos, que demandam ajustes. Para Mão Santa (PSC-PI), o projeto em exame é desnecessário, pois a Constituição e a legislação penal já oferecem recursos para a defesa jurídica das pessoas que se sintam ofendidas por atos de discriminação.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Durante ritual

Polícia de Goiás investiga morte de universitário após tomar chá do Santo Daime

Publicada em 18/11/2009 às 18h57m
João Sorima Neto, O Globo

Fernando Henrique morreu após participar de ritual onde bebeu chá do Santo Daime - Reprodução

SÃO PAULO - A polícia de Goiânia começou a investigar a morte do universitário Fernando Henrique Queiroz Tavares, de 19 anos, após ingerir pelo menos três cálices da bebida indígena ayahuasca, conhecida como Santo Daime, utilizada durante um ritual realizado numa chácara em Senador Canedo, em Goiás. A morte aconteceu no último domingo e foi registrada pela família do universitário como 'morte súbita', em boletim lavrado no 14º distrito de Goiânia. Mas o delegado Washington Conceição pediu a exumação do corpo do rapaz para que sejam feitos exames que possam ajudar a esclarecer a causa da morte.

- Ele morreu domingo pela manhã e foi enterrado no mesmo dia. Os familiares não disseram nada sobre ele ter bebido o chá do Santo Daime. Apenas disseram que ele sofria da Síndrome de Marfan, doença congêntita em que a pessoa tem membros longos, que afeta também olhos, pulmões, coração e vasos sanguíneos - afirmou o delegado.

De acordo com o delegado, a morte de Fernando Henrique aconteceu na manhã de domingo, após ele ter passado mal. O ritual do qual ele participou foi promovido pela Instituição de Xamanismo Céu de Krishna, entidade que ele frequentava há mais de 3 anos. Segundo o delegado, a mãe do rapaz, a administradora de empresas Neila Mara Queiroz, também frequentava a institutição e havia levado o filho para que ele se livrasse das drogas. Do ritual, participaram pelo menos 52 pessoas, além de 18 coordenadores do grupo.

" Ele morreu domingo pela manhã e foi enterrado no mesmo dia. Os familiares não disseram nada sobre ele ter bebido o chá do Santo Daime "

Segundo o delegado informou, o grupo participava de um ritual conhecido como Encantamento dos Sonhos. Segundo o delegado, os integrantes da instituição pagam R$ 15 para participar dos rituais. Entre a noite de sábado e domingo, foram realizados três rituais e, em cada um deles, se consumiu um cálice do chá. Fernando Henrique começou a passar mal durante a madrugada, após o terceiro cálice. O rapaz foi levado para o pronto-socorro de Senador Canedo, onde foi constatada a morte. Ele tinha dificuldades para respirar e apresentava cansaço.

O coordenador da Instituição Xamânica, Marcelo Henrique Ribeiro Borges, deve ser ouvido pela polícia nesta quinta-feira.

Mas o delegado afirma que só após a conclusão do laudo dos exames feitos após a exumação será possível tomar oficialmente o depoimento de todos os envolvidos no caso.

- Só depois de sabermos a causa da morte vamos ouvir os depoimentos. O que sabemos é que o Santo Daime é uma droga que causa alucinações, vômito e diarréia nas pessoas que o tomam. Segundo relatórios médicos, o chá pode até levar a uma parada cardíaca. Queremos saber porque a mãe não falou nada sobre o chá. O que parece é que se tentou acobertar que o rapaz havia tomado a bebida. Tivemos a informação de que as pessoas que foram ao ritual só podiam se alimentar de folhas - contou o delegado.

Caso seja comprovada relação entre a ingestão do chá e a morte do rapaz, os coordenadores da insitutição poderão ser indiciados por charlatanismo, curandeirismo e até por homicídio doloso ou culposo, informou o delegado.

A ayahuasca é preparada a partir da associação do cipó jagube com o arbusto shacronam. Apesar das propriedades alucinógenas, o uso do chá é permitido no Brasil para "ritos religiosos". O uso causa, segundo estudos científicos, alucinações, hipertensão, taquicardia, náuseas, vômitos e diarréia. Ayahuasca é palavra indígena que tem duas traduções em português: "corda dos mortos" ou "vinho dos mortos".

Segundo relatórios, o chá tem a propriedade de promover um alívio físico e psíquico de quem faz seu uso. Ele também pode causar crises de pânico, que pode levar ao aumento da frequência cardíaca. Já foram relatados quadros psicóticos de quem experimentou a bebida.

A doutrina do Santo Daime foi criada no Brasil por Raimundo Irineu Serra, um seringueiro de origem maranhense.A doutrina nasceu no Acre, na década de 20, e foi adotada por índios e caboclos. Com o passar dos anos, migrou para as capitais nortistas, e chegou aos grandes centros urbanos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EM "PESQUISA" FEITA PELO JORNAL O GLOBO, 99% DOS BRASILEIROS NÃO ACEITAM O HOMOSSEXUALISMO. RESULTADO: GOVERNO USARÁ TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS, PARA QUE ´IDEAIS´ DE 1% PREVALEÇAM!!
Por Julio Severo
Adaptado por Artur Eduardo


De acordo com reportagem do jornal O Globo de 7 de fevereiro de 2009: “Só 1% dos brasileiros maiores de 16 anos não têm preconceito contra homossexuais”. O que essa “pesquisa” quer dizer? Que só 1% dos brasileiros não mata homossexuais? Que só 1% dos brasileiros não agride homossexuais?

Já que o termo “preconceito” muitas vezes é interpretado como abrangendo palavras e opiniões contrárias ao homossexualismo, quais as implicações dessa “pesquisa”?

A “pesquisa” foi realizada pelas fundações socialistas Perseu Abramo e Rosa Luxemburgo, que fizeram o levantamento de quantos brasileiros não aceitam o homossexualismo. A fundação Perseu Abramo tem ligação com o PT.

Usando o eco ideológico dessas fundações, o governo Lula agora utilizará os resultados dessa “pesquisa” para elaborar políticas mais enérgicas de combate à “homofobia”. A “pesquisa” apontou, nas próprias palavras de O Globo, que “a cada três dias de 2008, houve pelo menos um crime de ódio por orientação sexual no país, segundo o programa federal Brasil Sem Homofobia”.

Ocorrem no Brasil crimes contra quem pratica o homossexualismo? Claro que sim. Afirmando que a maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)

Qualquer cidadão brasileiro, seja homossexual ou não, que se expõe em ambientes de drogas e prostituições corre sério risco de sofrer agressões e morte.

Mas assassinato, seja de quem for, não é nenhuma novidade no Brasil hiper-violento. Nos últimos 25 anos, enquanto 800 mil brasileiros foram assassinados, somente 2 mil homossexuais tiveram o mesmo destino, de acordo com o Grupo Gay da Bahia.

Contudo, a “pesquisa” não citou diretamente assassinatos de homossexuais, mas só “crimes”. Enquanto a cada três dias são assassinados 414 brasileiros — sem mencionar outros crimes —, a cada três dias 1 crime é cometido contra homossexuais.

Não, o governo Lula não está olhando para o número elevadíssimo de 414 assassinatos. Seus olhos estão nesse 1 crime contra homossexuais a cada três dias. Esse 1 crime pode ser qualquer “crime” — até mesmo a contrariedade típica e normal das pessoas a dois homens se beijando descaradamente em público.

Os olhos do governo Lula estão também no “preconceito” de 99% dos brasileiros. Erradicar a “intolerância” contra o homossexualismo, por mínima que seja, é muito mais importante do que trabalhar para literalmente salvar a vida de 50 mil brasileiros que são assassinados anualmente no Brasil hiper-violento.

Tanta violência no Brasil nem é de admirar. A vida perdeu o valor sob um governo que, em vez de proteger seus cidadãos, trabalha para legalizar o aborto e sacralizar o homossexualismo.

O que é de admirar é como uma população que é 99% contra o homossexualismo aceita de forma passiva e calada que um governo 100% a favor do homossexualismo eleve as práticas homossexuais a nível de sacralidade inviolável enquanto rebaixa 99% da população à categoria de “ralé ignorante” que deve ser sumariamente condenada a políticas estatais de reeducação.

Tal empreendimento socialista exige, como sempre, apoio da mídia comprada. Ninguém melhor do que a grande mídia brasileira para ajudar o governo a reeducar 99% da população. De acordo a BBC de Londres, as novelas da TV Globo — ligada ao jornal O Globo — aumentaram o número de divórcios no Brasil nos últimos 40 anos. Dá agora para aumentar o número de pessoas que aceitam o homossexualismo?

Com a ajuda da Globo e outros canais de TV liberais, o povo “ignorante” será reeducado a ver o homossexualismo conforme as tendências politicamente corretas. Sem mencionar que, usando as escolas públicas e outros meios, o programa federal “Brasil Sem Homofobia” não medirá esforços para eliminar o “preconceito” dos cidadãos brasileiros.

Enquanto o Ministério da Saúde gasta literalmente milhões em lubrificantes para que homossexuais se ocupem e se distraíam em suas relações anais, 99% da população ficarão “ocupados” sendo caçados e reeducados por causa de seu “preconceito”.

Esse “preconceito”, conforme o governo Lula e a mídia comprada definem, abrange qualquer opinião contrária ao homossexualismo. Não importa o que 99% da população pensem, não importa o que 99% dos cristãos creiam — o programa “Brasil Sem Homofobia” está determinado a “curá-los”, conforme as próprias palavras de Lula, de sua “doença perversa”.

Graças ao socialismo, o Brasil está hoje enfrentando uma ditadura ideológica monumental, onde 1% da população está determinada a impor sobre 99% não só censura às suas convicções e opiniões, mas também perseguição legal.

Alguém, muito sabiamente, disse:

“No passado, o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como comportamento normal. Vou sair do Brasil antes que passe a ser obrigatório”.

Fonte: Julio Severo

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que diria Lutero?

IGREJA LUTERANA SUECA ORDENA PRIMEIRA "BISPA" LÉSBICA

A Igreja Luterana Sueca informa ter ordenado seu primeiro bispo abertamente gay, apenas duas semanas depois de ter dado a seu clero o direito de formar casais homossexuais. Eva Brunne foi ordenada episcopisa da diocese de Estocolmo em uma cerimônia realizada domingo. Ela vive em "parceria registrada" com outra mulher. A "parceria" é um tipo de união civil entre gays suecos usada antes da legalização do casamento homossexual, o que ocorreu neste ano. O casal tem um filho.

"É muito positivo que nossa Igreja dê o exemplo aqui e me escolha para o episcopado com base em minhas qualificações, quando se sabe que pode haver resistência em alguns setores", disse ela, em entrevista. A porta-voz da episcopisa, Annika Sjoqvist Platzer, disse desconhecer se outras lésbicas assumidas já haviam atingido o episcopado em igrejas de outros países. No entanto, a Igreja Unida de Cristo, uma denominação baseada nos Estados Unidos, tem diversos gays e lésbicas no posto de "ministro da conferência", uma designação semelhante à de bispo, disse o porta-voz J. Bennett Guess.

Eva, que foi eleita episcopisa de Estocolmo em maio, mas só recebeu a ordenação oficial neste domingo, disse não ter encontrado muita resistência dentro da Igreja por conta de sua orientação sexual. A Igreja Sueca se tornou mais aberta para as minorias sexuais em anos recentes, embora alguns sacerdotes ainda apresentem resistência. O ex-arcebispo Gunnar Weman protestou contra a ordenação, dizendo que ela é "incompatível com a sagrada escritura da Igreja". A Igreja da Suécia tem cerca de 7 milhões de membros, mas poucos assistem aos cultos, em um país amplamente secularizado.

Fonte: Estadão

NOTA: O que será que Lutero diria? Bem, talvez tenhamos uma ideia com a seguinte passagem da Bíblia (a quem o reformador alemão sempre foi tão fiel): "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus". 1ª Carta de Paulo aos Coríntios, 6:9-11.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DIA DAS BRUXAS - HALLOWEEN 31 de outubro

Mais do que simples travessuras ou doces, nos traz a verdadeira versão da tradicional festa norte-americana, Halloween, comemorada no dia 31 de outubro. Na verdade, o dia das bruxas não passa de uma festa pagã, em sua origem e prática, e significa uma das datas mais importantes para os adeptos da igreja satânica. 

Muitos bruxos, satanistas e adoradores do diabo se preparam, durante todo o ano para estas festividades. Além de ser considerada por eles, o aniversário de satanás, é o dia ideal para fazer sacrifícios humanos e pactos satânicos. No período de 15 dias antes da data de 31 de outubro e 15 dias após os seguidores do diabo sacrificam pessoas, confiados na promessa de que alcançarão mais poder e prosperidade. Conforme as estatísticas, inclusive as do FBI, nos meses de agosto, setembro e outubro acontecem várias atrocidades, inclusive o desaparecimento de crianças do mundo inteiro, principalmente nos EUA.

A autora do livro "Satanás Escondido" conta que uma destas comemorações de Halloween, tentaram introduzi-la em um ritual satânico e pediram que sacrificasse uma criança recém-nascida. Neste mesmo livro, ela relata que muitas das moças desaparecidas nos meses de março e abril, são usadas para a procriação, e seu fetos sacrificados na época do Halloween. Os moradores de Anaheim, CA, também sabem e sentiram os efeitos desta Convenção de Satanás. A própria policia da cidade pede aos crentes que tomem algum tipo de providência, pois reconhecem que do Centro de Convenções de Bruxos, emana uma onda de violência e maus presságios. Os bruxos e adoradores do diabo não perdem tempo. Eles traçam metas horríveis para combater os cristão como, por exemplo, a destruição de 60 mil famílias por ano. Fora isso, trabalham incansavelmente, para que milhares de jovens e crianças sejam envolvidas e aprisionados pelas drogas, prostituição e violência, confirmando algumas histórias da dramaturgia cinematográfica americana.

Conforme Joel Engel, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular do Rio Grande do Sul, o mais alarmante nesta história toda é que muitas igrejas estão participando das celebrações de Halloween. Além disto, vestem suas crianças de personagens bíblicos alegando que é uma opção . Para o pastor, não existe opção para este tipo de festa, pois de qualquer forma, a atitude do crente deve ser a de combater e não a de consentir com a comemoração. "A participação do halloween é uma desonra para o Senhor Jesus Cristo. O problema é que muitos não acreditam nem mesmo na Palavra de Deus que é bem clara ao afirmar: "as bruxas, os feiticeiros, os gatos negros, os faróis de abóboras e outros misticismos malignos, são símbolos de tudo aquilo que é abominável a Deus", frisa e também adverte: "Irmão, fique longe de toda a celebração satânica, com certeza, ela entristece ao Espírito Santo de Deus."

Doces travessuras ou bruxarias?

Faz muito pouco tempo que o Halloween ficou reduzido a uma pequena festa para as crianças. Mesmo no passado, a festa folclórica cultuada pelos americanos não significa nada de bom e oportuno. Seus símbolos e práticas foram tirados diretamente do paganismo, do mal, da morte e do ocultismo. De acordo com os manuscritos históricos, a celebração antiga do halloween era feita pelos druidas em honra a Samhain, o Senhor dos mortos, no primeiro dia do mês de novembro. Eles acreditavam que na véspera deste dia Samhain chamava todas as almas malignas (espíritos) que, durante os doze meses passados, haviam sido condenados a habitar em corpos de animais. O Halloween era considerado "o caminhar universal de todas as almas e espíritos".

Conforme a bruxa paulista Rosa Maria Biancardi, em uma entrevista ao jornal O Tempo de Belo Horizonte, os Celtas há mais de 2 mil anos, festejavam o dia dos mortos na data de 31 de outubro, celebrando a travessia e a troca de energia com antepassados.

Os Druidas eram uma ordem sacerdotal da antiga Gaul e Bretanha, pagãos da religião Celta. Conforme os artigos mencionados nos textos de escritores gregos e romanos, entre o século II a.C. e o IV d.C., eles eram brutais, temidos pelo seu poder e tinham sede de sangue. Resolviam todas as disputas com uma decisão definitiva e inalterável, e castigavam com a morte. Além disso, seus altares destilavam o sangue de vítimas humanas. Algumas vezes, ofereciam homens, mulheres e crianças em holocausto, queimando-os em grandes torres de vime, como ofertas as suas supertições. Normalmente, os Celtas usavam os bosques para caça, pesca e a alimentação, mas também os utilizavam para as cerimônias demoníacas. Há evidencias, ainda, de que usavam as gigantescas pedras talhadas para decidir qual era o melhor dia para acalmar ao deus ou deuses de suas práticas misteriosas. Afirmavam que Samham convocava os maus espíritos daqueles que haviam morrido durante a realização dos ritos demoníacos.

Das crenças dos Druidas precedem o uso de bruxas, fantasmas e gatos que são utilizados nas festas de halloween. Eles acreditavam que os "gatos" eram sagrados e haviam sido pessoas castigadas por alguma má ação. Para livrarem-se da possessão diabólica, tinham que dar comida ou oferecer algo aos demônios, e arrumar-lhes hospedagem durante a noite. Se os espíritos ficassem satisfeitos com o que lhes davam, deixavam a casa em paz. Caso contrário, faziam um "trick" (truque, maldade), ou rogavam uma maldição de destruição sobre as pessoas que ali residiam.

A história explica

A história nos dá a resposta sobre o Halloween e porque a festa foi cristianizada pela igreja. Desde o tempo de Constantino (quem fez do catolicismo a religião do estado) os imperadores romanos perceberam que era necessário manter um império unificado, onde o maior número de pessoas professasse somente uma religião. Porém, uma lei foi implementada para forçar a todos os que não eram cristãos a aceitarem o cristianismo. Assim, um grande número de ateus se uniu à igreja trazendo as práticas e celebrações pagãs, como o halloween, tiveram que ser cristianizadas. Para a Igreja Católica, a única maneira de preservar os pagãos nas missas, era permitindo a prática de algumas tradições e costumes. Aos pagãos recém-convertidos, foi liberado para que guardassem alguns festivais, tais como o Halloween ou o Dia dos Fiéis Defuntos. Eles o usariam para comemorar a morte dos "santos".

Em 800 d.C. a Igreja Católica estabeleceu o Dia dos Fiéis Defuntos no dia primeiro de novembro, para que o povo desse continuidade das celebrações antigas. No entanto, a missa que se rezava neste dia se chamava "allhallowmas", e a noite anterior ficou conhecida como "allhallow even" ou halloween, que significa santificado ou noite santa.

Significado de alguns costumes do Dia das Bruxas

Treat or Trick

O costume moderno do "treat or trick", começou na Irlanda a centenas de anos, logicamente com base nestes costumes Druidas. Um grupo de trabalhadores do campo, em uma pequena cidade, resolveu fazer uma festa de halloween em homenagem aos seus antigos deuses. No entanto, saíram de casa em casa mendigando comida para a festa. Aos que contribuíam generosamente desejavam boa sorte e aos que não contribuíam faziam ameaças. Assim, a tradição continuou até nossos dias quando jovens e crianças saem de porta em porta, disfarçados de fantasmas, esqueletos e demônios, mendigando de certa por comida enquanto prometem não fazer maldades.

31 de outubro

Foram os Celtas que escolheram a data de 31 de outubro como véspera do ano novo separando-a também para celebrar todo o maligno, o malvado e o morto. Durante esta celebração costumavam reunir-se em volta de uma fogueira na comunidade, e ofereciam seus animais, suas colheitas e às vezes a si mesmos como sacrifício. Usavam disfarces feitos de cabeça e pele de animais e prediziam o futuro uns dos outros.

Abóbora iluminada

A aparente e inofensiva abóbora iluminada é um símbolo antigo de uma alma maldita e condenada. Elas são chamadas "Jack-O Lanterns", por causa de um homem chamado Jack, que não podia entrar nem no céu nem no inferno. Como resultado ele estava condenado a vagar pelas trevas com sua lanterna até o Dia do Juízo.

Por medo dele e dos fantasmas, as pessoas arrumavam as calçadas e colocavam velas acesas dentro das abóboras para espantar os espíritos maus.



Alerta!


"Os EUA, outrora um exemplo de fé para os outros países, agora está diferente: os americanos, além de deixarem a vida espiritual de lado para cuidar da profissional, estão adotando festas pagãs, valorizando-as mais do que um culto, um encontro de fé", relatou indignado o pastor Joel Engel na Revista Cristã, após sua visita a nação americana. Segundo ele, a festa do Dia das Bruxas, trata-se de um ritual satânico e demoníaco que envolve crianças inocentes e faz com que as pessoas cultuem o mal.

No intuito de combater a influência americana do Halloween, o pastor convoca a Igreja de Cristo para guerrear, orando e jejuando contra este mal que está tomando conta do mundo inteiro, inclusive no Brasil. Hoje adolescentes e crianças brasileiras esperam, ansiosos pela festa de Halloween, que é comemorado nas escolas e boates. Até para os antropólogos, a cultura norte-americana está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, provocando um choque cultural. "É preciso estar atento aos exageros das chamadas trocas culturais", lembra.

"É hora de sermos radicais, buscarmos a virtude e o poder de Deus para nossas vidas e dizer ao diabo que fazemos parte de um exercito de vitoriosos, quem temos como propósito destruir as obras de satanás", diz o pastor Engel. Os evangélicos devem guerrear no dia 31 de outubro, com clamores, jejuns e orações ao Deus altíssimo, combatendo as hostes santânicas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A ORIGEM DO NATAL

Por: Rev. Edemar Vitorino da Silva (*)

Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!

I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?

1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).

3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.

4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".

Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!

Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!

Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

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Abençoadíssimas Mensagens de Natal .

(*) O Rev. Edemar Vitorino da Silva é pastor da ComunidaVirtual Shekinah e autor do livro "Orelhas Furadas" e diversas outras publicações e artigos. Realiza, também, um abençoado ministério virtual pela internet através do site www.blogdopastor.com.br .

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fernanda Brum conta o testemunho de Helen Berhane, cantora que foi torturada por falar de Jesus

A cantora Fernanda Brum conta o testemunho de Helen Berhane (foto ao lado), uma cantora eritréia que ficou presa durante anos dentro de um contêiner num deserto por ter gravado um CD gospel. A jovem teve suas pernas quebradas várias vezes e recebeu a proposta de assinar um papel negando tudo o que dizia em suas canções em troca de sua liberdade. “Era só ela assinar o papel”, disse Fernanda Brum. Mas não foi o que Helen fez.

Helen passou anos apanhando dentro do contêiner. E ao tomar conhecimento da situação da jovem, Fernanda Brum sentiu-se profundamente incomodada. “Eu já não dormia mais. Dia e noite eu dizia: a jovem está dentro deste contêiner, porque fez a vontade de Deus”.

Fernanda Brum se diz incomodada quando um jovem pensa que seu ministério se resume a cantar. “Você acha que meu chamado é ser cantora evangélica? Se teu chamado é só esse, desista. Vá fazer música secular”, advertiu. O apelo da cantora é para que sejamos desesperados por almas. “Você precisa respirar salvação. É pra fazer música? Que sejam feitas músicas para salvação. Teatro? Que seja teatro para salvação. É pra pregar a palavra? Então tenhamos desespero por salvação”.

Ao ser indicada ao Troféu Talento, Fernanda Brum recebeu o prêmio de cantora do ano. “Deus falou comigo: você está achando que esse troféu é pra você? Esse troféu é da Helen. Você nunca ficou presa num contêiner. Pode mandar o troféu pra ela”, contou. E a cantora enviou o troféu para a jovem.

Fernanda, desde que conheceu a situação de Helen, passou a viver, dia após dia, a agonia de saber que alguém sofria perseguição pelo simples fato de usar a arte a favor do evangelho. “Eu não tinha paz pra comer minha comida quente no meu prato, porque ela comia no chão. Eu não tinha paz pra usar meu banheiro de granito, porque ela não tinha banheiro. Eu não tinha paz”.

Fernanda contou que, certo dia, estava em casa quando seu marido gritou do segundo andar: “Fernanda, soltaram a Helen!”. “Eu subi as escadas correndo, não podia acreditar. O governo negava a existência dela, dos pastores e das outras 14 crianças, dizendo que se tratavam de fantasmas. Eles eram fantasmas para o inferno. Assustavam o inferno e, por isso, estavam ali”, disse.

Certo dia, Fernanda Brum recebeu um telefonema da Missão Portas Abertas informando que o homem que fugiu com Helen do campo de concentração havia sido morto, decaptado, e sua cabeça colocada na porta da casa de seu pai. Ninguém dava notícias sobre Helen. Fernanda mandou e-mails para o mundo inteiro à procura de informações sobre a jovem, mas não teve nenhuma resposta. Dias depois, a cantora recebeu um e-mail com a foto de Helen segurando o Toféu Talento.

“A sua linguagem missiológica eficaz é a linguagem da unidade, a linguagem do desesperado por salvação, a linguagem de não ter sua vida por preciosa, mas o evangelho por precioso. A sua linguagem correta é a que Deus quiser usar na hora certa, no tempo certo. Não existe uma fórmula, um jargão, existe uma paixão avassaladora, desesperadora, que te consome de dentro pra fora, de forma pra dentro, e que te faz um semelhante a Cristo em todo tempo”, concluiu Fernanda.



Fonte: Rede Super

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"É insano crianças morrerem e a gente achar que isso é cultural", diz pastor indígena

Por Nany de Castro - www.guiame.com.br

Atualmente em território brasileiro vivem cerca de 460 mil índios que ainda residem em suas aldeias, o equivalente a 0,25% da população brasileira, afirmam dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

Muitas discussões podem ser travadas quando o assunto é a evangelização do índio. Alguns órgãos e indigenistas entendem que a pregação do cristianismo faz com que as culturas sejam danificadas. "As missões não têm como finalidade levar saúde e educação aos índios. O que querem é 'salvar almas'. Terminam fazendo trabalhos pontuais nessas áreas como moeda de troca", acusa o indigenista Izanoel Sodré, coordenador regional da Amazônia Ocidental, em entrevista ao Correio Braziliense (02/12/2005) .

Já o pastor indígena Jayson de Souza Morais não concorda com opiniões semelhantes a essa. Conhecido como Pr. Tato, é membro da etnia Caiuá e atua como presidente da Igreja Indígena, além de dirigir o Instituto Bíblico para Indígenas e o Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI).

Em entrevista exclusiva ao Guia-me, o Pr. Tato fala sobre a atual situação da Igreja Indígena e enumera suas peculiaridades e desafios.

Guia-me: Como o senhor avalia a Igreja indígena hoje no Brasil?

Pr. Tato: Podemos ver as bênçãos de Deus alcançando os povos indígenas e junto vemos também os desafios. Temos cerca de 100 etnias sem a presença de missionários, precisando do evangelho, e esses são os desafios que eu sinto como indígena. A gente percebe que a igreja brasileira tem deixado de lado os povos indígenas, tem olhado para fora, e esqueceu-se de olhar para a própria casa, que é o Brasil.

Guia-me: Como está a luta contra o assassinato de crianças nas aldeias ?

Pr. Tato: O infanticídio continua acontecendo hoje. Em diversas etnias as crianças continuam sendo mortas, e muitas pessoas defendem que isso deve continuar como uma prática cultural aceitável. Na minha aldeia isso acabou, entre os Caiuás, quando o Evangelho chegou entre nós. É isso que tentamos levar as outras etnias, porque só o Evangelho vai poder libertar. Estamos tentando junto ao Governo Federal uma lei que chama Moadi, para que seja proibido o infanticídio nas aldeias. Mas enfrentamos uma grande barreira de antropólogos, FUNAI, indigenistas, que lutam contra, não permitindo que essa lei saia do papel. É insano crianças morrerem e a gente achar que isso é cultural.

Guia-me: Como evangelizar indígenas sem provocar um grande choque cultural, proveniente, por exemplo, da proibição de manifestações dos costumes indígenas?

Pr. Tato: Alguns missionários, por despreparo e não conhecerem a cultura, começaram a proibir muita coisa, nossas danças, instrumentos. Vou até exemplificar, esse instrumento chama-se "Mimbu" (segurando), ele era usado para invocação de espíritos, mas hoje usamos para a invocação do nome do Senhor, do Espírito Santo. Não precisamos abandonar tudo que nós temos, mas direcionar à pessoa certa, aquele que nos salvou, que é o Senhor Deus, o criador de todas as coisas. É ele que louvamos, adoramos. Fazemos isso aqui (tocando) como uma oração e tenho certeza que Deus ouve de maneira muito especial, porque é de todo nosso coração.

Guia-me: Quais são as principais necessidades da Igreja Indígena?

Pr. Tato: Nós precisamos de apoio aos missionários que já estão trabalhando nos campos. Eu dirijo um instituto bíblico que prepara obreiros indígenas para que eles voltem para suas aldeias, e isso facilita o trabalho porque não há a barreira da língua, da cultura. Precisamos de ajuda no sentido de sustentar esses missionários que são enviados às aldeias e também precisamos de doações para o centro de recuperação de crianças desnutridas: alimentos, fralda descartável, leite. Qualquer ajuda será muito bem-vinda, será usada para a glória do Senhor em favor dos povos indígenas.

Guia-me: Quais as principais diferenças da forma de adoração e momentos de louvor de vocês (índios) em relação a uma grande parcela das igrejas evangélicas no Brasil?

Pr. Tato: A maneira pela qual nós adoramos e louvamos a Deus é diferente da maneira que vocês fazem. Nós priorizamos na aldeia tudo em nossa língua. temos o trabalho de tradução da bíblia, existe um missionário Caiuá trabalhando nessa tradução e, se Deus quiser, em 2011 teremos nossa bíblia. Esse é um outro desafio. De 213 etnias, apenas quatro possuem a Bíblia em sua língua. Nos momentos de louvor, algumas músicas são as que aprendemos com os missionários e traduzimos para a nossa língua, e outras criamos a partir do nosso contexto, da nossa vida, da nossa maneira de ser.

Guia-me: O senhor acredita que a etnia Caiuá traga alguma manifestação cultural semelhante as histórias bíblicas?

Pr. Tato: Nosso mito Caiuá, como aprendemos que o mundo foi formado, é muito semelhante a história de Adão e Eva e da criação. Ele só precisou ser ajustado depois que nós conhecemos o evangelho. Deus trabalha no meio das culturas e no fim de tudo há uma sede e um vestígio que aponta para um Deus único e verdadeiro.
Foto de Getúlio Camargo
Fonte:Guia-me

Casamento: "A proximidade pode matar o desejo", afirma o Pr. Josué Gonçalves

Por Adriana Amorim - www.guiame.com.br

"Ele tem que sentir saudade dela. Ela tem que sentir saudade dele". Para Josué Gonçalves, "casamento não é o sepultamento da individualidade". Há 19 anos atuando no ministério de família, o pastor realiza conferências no Brasil e no exterior abordando temas como relacionamento conjugal e criação de filhos. Terapeuta familiar e escritor, Josué Gonçalves apresenta aos sábados, às 8h pela Rede TV, o programa "Família debaixo da graça", que tem gerado testemunhos de restauração em lares.

Em entrevista ao Guia-me, o pastor abordou os principais problemas relatados por casais em suas ministrações e aconselhamentos; as mudanças no relacionamento do casal com a atuação da mulher no mercado de trabalho, e administração financeira. Josué expôs também conselhos para manter o "amor romântico" no casamento e revelou a importãncia de se compreender o que é "amor sacrificial".

Guia-me: Nesses 19 anos, pastor, os problemas relatados por casais são os mesmos?

Josué Gonçalves: Eu penso que não mudaram muito. É claro que com o avanço tecnológico, a possibilidade de se abrir mais, principalmente quando se fala de mulher - porque a mulher vivia dentro de um cubículo que a colocaram, culturalmente falando, esse mundo machista - e nós de certa forma ainda carregamos um pouco desse machismo. A mulher não tinha liberdade de expressão como tem hoje. Ela não tinha conquistado o espaço que conquistou hoje. Na verdade, os problemas sempre existiram, agora há uma abertura maior para pedir ajuda, fazer sua denúncia. A impressão que fica é que os problemas que existem hoje não existiam no passado, na verdade sempre existiram. É que hoje está mais fácil denunciar, pedir ajuda, pedir socorro.

Guia-me: Então de alguma forma isso contribuiu para o aconselhamento? Os casais se achegam mais hoje para serem aconselhados?

Josué Gonçalves: Eu penso que sim. Porque na proporção que as pessoas vão se abrindo, vão denunciando, vão pedindo ajuda, fica mais fácil para os conselheiros trabalharem, socorrendo essas pessoas.

Guia-me: No seu site, Família e Graça, há uma enquete que questiona qual o principal problema que as pessoas enfrentam na família. 27% das pessoas que responderam apontaram administração financeira. Na sua opinião, o problema maior está na falta de recursos ou na abundância recursos? Por que as pessoas apontam a administração financeira como o principal problema do casamento?

Josué Gonçalves: Eu penso que a maioria colocou que a sua dificuldade é administrar o que se ganha. Nós vivemos hoje uma economia que não tem muita perspectiva de crescimento rápido, estamos saindo de uma crise mundial e no nosso país, até um tempo atrás, as coisas eram bem complicadas, hoje melhorou muito. Porém, as pessoas ainda têm muita dificuldade em administrar o que se ganha. Eu sempre tenho dito que o problema do brasileiro não é o quanto ele ganha, mas como administra o que ganha. Porque mesmo quando não se ganha muito, mas se administra bem, faz-se muito. E eu penso que essa é uma habilidade que o brasileiro precisa aprender ainda.

Guia-me: Precisa aprender como casal também?

Josué Gonçalves: Com certeza, porque se o casal não aprender fica difícil, as despesas são maiores, os gastos são maiores. Dentro do casamento a necessidade de se aprender a administrar o dinheiro é maior do que quando se é solteiro.

Eu sempre tenho dito que casais inteligentes crescem juntos. Há um livro que diz "Casais inteligentes enriquecem juntos", e é verdade. Dentro do casamento se não houver uma cooperação mútua, uma compreensão, se não houver uma pré-disposição em praticar a arte do economizar, o casal não chega a lugar algum e isso pode ser a causa até de uma separação.

Guia-me: A gente pode apontar um culpado ao dizer que um casamento fracassou?

Josué Gonçalves: Eu penso que ninguém erra sozinho. Toda vez que acontece uma separação, os dois têm responsabilidades, têm uma parcela de culpa. É lógico que se você colocar os dois em uma balança, sempre um tem mais responsabilidade do que o outro. Porém, quando um casamento fracassa., os dois devem, os dois têm responsabilidade. Ninguém erra sozinho, mesmo quando acontece uma infidelidade conjugal. É lógico que nada justifica o adultério, mas há pessoas que contribuem para que o cônjuge caia em adultério. Eu sempre digo que eu como marido posso dificultar ou facilitar a ação do diabo no meu casamento, depende das brechas que eu vou abrindo através do meu comportamento.

Guia-me: Em suas ministrações o senhor aponta diferenças entre o amor romântico e o sacrificial. Como um casal pode fazer para que esse amor romântico não se perca no casamento?

Josué Gonçalves: O casal precisa ser criativo. Hoje, por exemplo, a mulher, com o avanço tecnológico, foi disponibilizada para o mercado de trabalho, ou seja, o avanço tecnológico liberou a mulher que antes estava presa dentro de casa, em função de tudo o que ela tinha que fazer e de forma muito trabalhosa. A máquina de lavar, o micro-ondas, a geladeira, o forno elétrico, a máquina de lavar louça, de secar, todo o avanço tecnológico contribuiu para que a mulher ficasse mais livre e ocupasse seu espaço no mercado de trabalho. Mas aí veio o grande desafio: Como conciliar trabalhar fora, cuidar de filhos quando se volta para a casa, cuidar da casa? 0u seja, cuidar de toda a demanda doméstica e também ser amante do marido na intimidade, ser esposa na intimidade?

Eu penso que se o casal não administrar tudo isso com criatividade, sabedoria e inteligência, realmente acaba o romantismo. Por quê? Porque eu sempre tenho dito que a distância provoca saudade e a saudade provoca o desejo. Então, o excesso de proximidade e a exaustão crônica pode fazer o casamento cair no marasmo, na mesmice, no tédio ou na depressão conjugal. Então, o casal precisa realmente administrar isso com inteligência para que não morra o romantismo.

Guia-me: O que seria o excesso de proximidade? Como o casal pode evitá-lo ao estar constantemente junto?

Josué Gonçalves: Quando eu falo sobre respeito em uma das minhas palestras, eu digo o seguinte: Nós precisamos respeitar os limites da individualidade do outro. Porque casamento não é o sepultamento da individualidade, não é a morte da individualidade. O que é a individualidade? É respeito consigo mesmo. Mesmo dentro do casamento eu preciso respeitar os limites da individualidade do meu cônjuge, porque todos nós precisamos de um espaço para estarmos a sós conosco mesmo e quando o casal não entende isso, qualquer tempo de separação se entende como abandono, indiferença, essa relação é doentia.´Por quê? Porque minha esposa precisa do momento dela, eu preciso do meu espaço, ela precisa do espaço dela. Por quê? Overdose de atenção, de carinho, de beijo, pode matar. Todo excesso é danoso, tudo o que é demais não é bom. Eu digo que o casamento precisa desse epaço que me faz sentir saudade e falta do meu cônjuge. Eu particularmente acho que para todo casal que trabalha junto, com o tempo, a relação pode se desgastar, porque se veem de manhã, à tarde, à noite, voltam para casa juntos, dormem juntos, acordam juntos, vão para o trabalho juntos, almoçam juntos. Mas ele precisa sentir saudade dela. Ela precisa sentir saudade dele. Essa proximidade pode matar o desejo.

Guia-me: Então é como uma eterna conquista?

Josué Gonçalves: Por que namoro é contagiante? Porque não se vê todo dia. Por que no namoro existe toda aquela coisa maravilhosa de se vestir para o outro, de se aprontar para o outro? De ouviir a voz do outro? Porque não se veem toda hora, não se veem todo dia. Então, dentro do casamento a gente precisa curtir esse namoro também, a gente tem que criar essas situações para não morrer a graça do relacionamento. É nesse sentido que eu falo.

Guia-me: O pastor também costuma abordar o tema do amor sacrificial. Em seus aconselhamentos, ministrações e atendimentos, o senhor percebe que as pessoas compreendem esse amor ou não?

Josué Gonçalves: Tem muito a ser ensinado. As pessoas procuram enfatizar muito o amor romântico, eu até entendo que o amor romântico é uma necessidade, inclusive na minha enquete mais de 20% das pessoas disseram que precisam melhorar na área do romantismo.

Eu acho que amor romântico é comprometimento consciente. É amor compromisso. Aquilo que foi dito lá no dia do casamento. Prometo te amar em qualquer circunstância. Será que eu estou falando isso na hora da escassez, da doença, da prova, da luta? Eu realmente estou disposto a amar como eu prometi? Eu digo que nós não estamos vivendo uma crise de compromisso, mas uma crise de amor sacrificial. Quem ama sacrificialmente vai até o fim com a pessoa amada, custe o que custar.

Guia-me: O senhor entende que esse é um dos motivos de muitos divórcios? A pessoa não reconhecer esse amor sacrificial?

Josué Gonçalves: Sim. Às vezes a grande ênfase está no romantismo e eu tenho dito que numa construção o romantismo é a pintura, a ornamentação, mas o amor sacrificial é o fundamento, o que sustenta a relação, porque quando vêm os momentos difíceis da vida, o que pesa realmente é o amor sacrificial.

Guia-me: Quais são os principais motivos de casais que o procuram estarem na iminência de um divórcio?

Josué Gonçalves: Eu penso que um dos principais motivos é a falta de investimento na relação. A maioria pensa que um bom casamento é obra do acaso, acontece automaticamente, quando na verdade casamento é uma grande construção e quanto maior o seu projeto, mais você tem que investir a partir do alicerce e parece-me que as pessoas estão desistindo facilmente, não estão querendo pagar o preço necessário para construir um grande projeto de vida.

Eu li um livro esses dias onde a autora dizia o seguinte: 70% das separações são desnecessárias, as pessoas estão se separando porque buscam no outro o que só é possível encontrar dentro de si mesmo. Eis a razão porque a pessoa às vezes casa cinco vezes e continua desiludida. Porque está procurando encontrar na outra pessoa o que só é possível encontrar em si mesma. Então, eu penso que uma das causas é porque as pessoas não estão investindo como devem na sua relação como construção.

Guia-me: O senhor também passou por um momento difícil em sua família, quando sua esposa adoeceu. Em um testemunho, o senhor conta que foi ali que descobriu como poderia demonstrar ainda mais o seu amor a ela. Quais seriam os conselhos para um casal que deseja viver esse amor sacrificial?

Josué Gonçalves: A vida nos dá frequentemente oportunidades de demonstrar o nosso amor sacrificial. E amar sacrificialmente é colocar-se no lugar do outro para sentir o que ele sente, afim de ser aquilo que Deus quer que nós sejamos, porque Deus quer que eu seja para minha esposa um canal de bênção, um instrumento de graça, um agente de transformação. E eu só serei para ela o que ela precisa se me colocar no lugar dela para sentir o que está sentindo. Quando as pessoas ganham essa consciência e vivem assim, não têm problema de se entregar em favor do outro, até porque Jesus é nosso grande exemplo.

Guia-me: Amar ao próximo?

Josué Gonçalves: Isso. Amar como a si mesmo. Se eu amo a minha esposa como eu amo a mim mesmo, então tudo o que eu quero de bom para mim eu desejo para ela, e aí é o que a maioria dos conselheiros falam: Você não casou para ser feliz, mas para fazer o outro feliz. E quando você faz uma pessoa feliz, você colhe aquilo que está plantando.

Guia-me: O senhor apresenta semanalmente um programa de TV com duração de 15 minutos. O pastor tem recebido testemunhos desse trabalho?

Josué Gonçalves: Quinze minutos tem dado para a gente dar um recado legal e já faz dois anos praticamente.

Todo lugar onde eu vou dar palestras há alguém testemunhando, gente que grava o programa, que não sai para trabalhar sem assitir ao programa. Gente que teve sua vida de casal e de família transformada a partir dos programas, padres que assistem ao programa, adquirem meu material, utilizam nas paróquias, então, são dezenas, centenas de testemunhos sobre o nosso projeto.

Guia-me: Como está o projeto de distribuir 500 mil adesivos com a mensagem "Família o meu maior patrimônio". Como surgiu a ideia?

Josué Gonçalves: Um dia eu estava conversando com o meu filho sobre uma campanha que queria fazer chamando a atenção do Brasil para o valor da família. Aí veio essa ideia. Por que nós não lançarmos na televisão, no site, livretos e camisetas e adesivos com a frase Família meu maior patrimônio? Aí nós começamos a fazer milhares de adesivos e a distribuir gratuitamente através do site. Então, nasceu a ideia dos livretos e das camisetas.

Nós vamos lançar bonés, canetas, chaveiros, porque a proposta é chamar a atenção do Brasil para o valor da família. Eu tenho dito que se você perder seu dinheiro você não perdeu nada. Se você perder sua saúde, você perdeu alguma coisa, mas se você perder sua família, você perdeu seu ninho, seu maior presente, seu maior patrimônio.

Fonte: Guia-me

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pentecostais manifestam-se contra bases militares na Colômbiatentando converter ateus

Barquisimeto, segunda-feira, 31 de agosto de 2009 (ALC) - A União Evangélica Pentecostal de Venezuela (UEPV) pronunciou-se contra a instalação de sete bases militares estadunidenses na Colômbia, porque elas constituem uma ameaça à paz na América Latina.

“Nós rechaçamos a ingerência e a hegemonia que o imperialismo pretende impor na América Latina”, disse o presidente da UEPV, reverendo Gamaliel Lugo.

Na verdade, agregou, o imperialismo quer “apoderar-se dos hidrocarbonetos e dos recursos hídricos que se encontram no continente sul-americano. Com as bases militares, eles pretendem vigiar mais de perto os processos transformadores que avançam em nossos países e ver uma forma de estancá-los.”

Ao se pronunciar para 400 líderes de igrejas pentecostais da Venezuela, reunidos no final de semana em Vila Bolivariana, em Barquisimetro, no encontro de Militantes por um Mundo de Paz, a presidente do movimento nacional de mulheres da UEPV, Élida Quevedo, expressou apoio à Lei Orgânica de Educação (LOUVE), aprovada recentemente pela Assembléia Nacional (AN) e promulgada pelo presidente da República, Hugo Chávez Frias.

“Essa é uma lei magnífica”, avaliou, assinalando total concordância a uma educação laica e gratuita, centrada em valores e contextualizada, garantida pelo Estado.

Quanto à educação religiosa, disse que esta deve, efetivamente, ocorrer a partir do lar, das igrejas e outros âmbitos públicos ou privados. “Não se deve utilizar a escola para reproduzir as igrejas”, declarou Quevedo. Esta lei evita que uma maioria religiosa se imponha sobre as minorias religiosas, arrolou.

Os pentecostais reunidos em Barquisimeto refletiram sobre diversos temas, entre os quais se destacam os processos de transformação social na América Latina, a paz e o reaquecimento global.

Fonte: ALC

Marcha contra aborto reúne três mil pessoas em Brasília

A Marcha Nacional da Cidadania pela Vida liderada pelo Movimento Brasil Sem Aborto, reuniu cerca de três mil pessoas, neste domingo, 30, em Brasília (DF). Depois de percorrer cinco quilômetros ao som de três trios elétricos, o ponto culminante do evento foi na Esplanada dos Ministérios com um show da cantora Elba Ramalho.

Seguidores de várias religiões, artistas, juristas, jornalistas e simpatizantes da causa vieram de vários e Estados como São Paulo e Goiás. Um dos organizadores da caminhada, Jaime Ferreira Lopes, acredita que o aborto é a "matriz mais forte" de todos os tipos de violência, por isso a necessidade de manifestações coletivas contra a prática.

A marcha se tornou também um ato de protesto contra o governo federal que boicotou a verba de patrocínio do evento depois ter sido liberada e depositada em conta.

Na última sexta-feira, o Ministério da Cultura suspendeu o repasse de R$ 113 mil alegando que houve "omissão de informação na apresentação do projeto", pois não deixou claro que a marcha se tratava de uma manifestação contra o aborto.

A organização do evento se defendeu afirmando que o projeto estava claro ao propor ações culturais em defesa da vida, além de ter sido aprovado sob os aspectos técnicos e jurídicos pelo mesmo Ministério da Cultura.

Na avaliação do Movimento Brasil sem Aborto, a suspensão do patrocínio foi cerceamento da liberdade de expressão e demonstrou parcialidade do governo em relação ao tema. Eles lembraram que em 2008 um filme pró-aborto, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi financiado com verba pública.

Elba Ramalho começou o show cantando a Oração de São Francisco. Apesar de já ter praticado aborto, a cantora se tornou engajada na campanha e diz que hoje não abortaria mais, defendendo a vida em todas as circunstâncias.

Elba teve sua participação questionada no evento por grupos feministas, mas disse que o maior equívoco que a sociedade pode cometer é aprovar o aborto. "Vim colocar minha assinatura nesta luta. Sou católica praticante de comunhão e Missa frequente e se tiverem que me metralhar neste palco morrerei feliz, mas não mudo minha opinião", declarou.

A cantora revelou ainda que o próprio ministro da Cultura, Juca Ferreira, telefonou para ela antes de cancelar a verba do evento, explicando que ele próprio é contra o aborto, mas recebeu orientação para não apoiar a manifestação. "Eu disse a ele que não concordava com essa atitude do governo e que isso era censura à livre manifestação". E concluiu: "Infelizmente, estamos neste fim dos tempos percebendo que seremos cada vez mais perseguidos por nossas posições que defendem os valores. O mundo está cada vez mais dominado por forças estranhas".

O protesto buscou mobilizar a sociedade contra projetos que tramitam no Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) visando a legalização do aborto no país.


Fonte: Canção Nova

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O acordo Brasil-Vaticano

Apesar da oposição de igrejas cristãs tradicionais, igrejas evangélicas e grupos ateus, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou parecer recomendando a ratificação da Concordata firmada no final do ano passado entre o Brasil e o Vaticano. A proposta vem tramitando em regime de urgência, sob forte pressão da Igreja Católica, e, graças a um acordo de lideranças, poderá ser submetida à votação de plenário nos próximos dias. Se for aprovada, seguirá para o Senado.

Envolvendo temas que sempre deram margem a polêmicas, como ensino religioso nas escolas públicas de um Estado laico, os 20 artigos da Concordata assinada pelo presidente Lula e pelo papa Bento XVI foram negociados durante um ano. Sob a justificativa de reunir leis esparsas e dar forma jurídica a um intercâmbio que já existia, a iniciativa partiu do Vaticano. Durante as negociações, o Itamaraty recusou as propostas de oficialização de feriados católicos e permissão para a entrada de missionários em áreas indígenas, mas acatou as demais solicitações do Vaticano.

Além da questão do ensino religioso, três pontos do acordo merecem destaque. O primeiro é a concessão de isenção fiscal para rendas e patrimônio de pessoas jurídicas eclesiásticas. O segundo é a manutenção, com recursos do Estado brasileiro, do patrimônio cultural da Igreja Católica, como prédios, acervos e bibliotecas. O terceiro é isenção para a Igreja Católica de cumprir as obrigações impostas pelas leis trabalhistas brasileiras.

Independentemente de suas implicações morais, essas três concessões ao Vaticano esbarram em problemas jurídicos e são incompatíveis com o Estado laico que nossas Constituições consagram desde a proclamação da República, no final do século 19. A concessão de isenção fiscal para pessoas jurídicas eclesiásticas, por exemplo, pode abrir um perigoso precedente, pois as demais igrejas sentir-se-ão estimuladas a invocar o princípio da isonomia para exigir o mesmo benefício. A Constituição, na alínea b do inciso VI do artigo 150, proíbe a União de instituir impostos sobre "templos de qualquer culto". Tributaristas alegam que o texto da Concordata é impreciso, abrindo campo para a ampliação do benefício, que poderia ser aplicado não só aos templos, mas a todos os negócios da Igreja Católica, que é dona de editoras, rádios e escolas. Além disso, que medidas legais poderão ser tomadas pelo Estado brasileiro no caso de mau uso da isenção fiscal de receitas e ativos da Igreja Católica?

No que se refere à manutenção do patrimônio cultural da Igreja Católica com dinheiro dos contribuintes - muitos dos quais, diga-se, são ateus ou seguidores de outras religiões -, os problemas jurídicos são ainda mais graves. O artigo 19 da Constituição é preciso ao determinar que o Estado não pode "subvencionar igrejas". E, mesmo que pudesse, faz sentido destinar recursos públicos para o custeio de bens que, segundo a Concordata, permanecerão sob gestão, custódia e salvaguarda de ordens religiosas? A Igreja Católica terá de se submeter à fiscalização dos Tribunais de Contas, como a lei brasileira prevê, ou gozará de autonomia, valendo-se da condição ambígua de ser formalmente subordinada ao Estado do Vaticano?

Por fim, ao eximir a Igreja Católica de obrigações trabalhistas, classificando a relação jurídica de padres e freiras como "vínculo não empregatício", sob a justificativa de que eles exercem uma função "peculiar", de "caráter apostólico, litúrgico e catequético", a Concordata comete dois pecados jurídicos. Além de dar tratamento privilegiado à Igreja Católica enquanto empregadora, violando o princípio da igualdade das partes perante a lei, ela não pode passar por cima dos dispositivos do artigo 5º da Constituição que asseguram o livre acesso à Justiça e determinam que "a lei não excluirá da apreciação do Judiciário lesão ou ameaça ao direito". Como é "cláusula pétrea", o artigo não pode ser revogado.

Evidentemente, as chancelarias do Brasil e do Vaticano estavam conscientes desses problemas quando negociaram a Concordata. Talvez tenha sido por esse motivo que o texto tenha ficado muito retórico. A retórica parece ter sido a estratégia para tentar contornar os problemas jurídicos mais gritantes do acordo firmado por Lula e Bento XVI.

Fonte: O ESTADO DE S.PAULO

Absurdo!!!!

Informe publicitário assinado pelo Associação Vitória em Cristo / CIMEB - Conselho de Pastores do Brasil.

(Veiculado nos principais e maiores jornais e revista do País em 25 de agosto de 2009).

O Governo brasileiro enviou à Câmara dos Deputados a mensagem 134/2009 que reconhece o estatuto jurídico da Igreja Católica. Após a mensagem ser apreciada em uma das comissões para a qual foi enviada, seja aprovada ou não, transforma-se em projeto de decreto legislativo, recebendo o nº 1736/2009. No plenário da Câmara, a pedido dos líderes partidários, foi aprovada a caráter de apreciação urgente, urgentíssimo.

Com muito respeito aos senhores deputados, será que não existe matérias mais relevantes a serem discutidas de maneira urgente em benefício de todo o povo brasileiro? Isto é um absurdo! Na verdade, este acordo beneficia a Igreja Católica na evangelização do povo brasileiro nos diversos segmentos da sociedade, incluindo hospitais, escola e forças armadas.

O mais grave é que este acordo contraria o inciso 1º, do artigo 19, da Constituição Brasileira, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relação de dependência ou aliança, ressalvadas na forma da lei, a colaboração de interesse público".

A nossa nação não pode firmar aliança com qualquer credo religioso, ferindo o princípio da laicidade, inclusive com a quebra da isonomia nacional! Aproximadamente 70 milhões de brasileiros, que não são católicos, estão sendo discriminados. Temos a convicção de que a maioria do povo católico não concorda com um absurdo dessa grandeza, porque são pessoas democráticas.

Com a aprovação deste acordo ficará a Santa Sé, por meio da CNBB, com plenas condições de fechar acordos com o governo brasileiro, sem que jamais tenham de passar pelo Congresso Nacional. É um verdadeiro "CHEQUE EM BRANCO" para a Igreja Católica. Isto é uma vergonha!

Senhores deputados, não aprovem este acordo. Fiquem certos de que não mediremos esforços para informar a todos os credos religiosos quem são os deputados que votaram a favor deste acordo discriminatório.

Estendemos o eco da voz deste manifesto ao Senado da República, próxima casa legislativa que terá de apreciar o resultado apurado pela Câmara dos Deputados.

Tenham a absoluta certeza de não temos memória curta e que vamos pensar muito bem em quem vamos votar nas próximas eleições para Deputado Federal, Senador e Presidente da República.

EM FAVOR DO ESTADO LAICO, DIGA NÃO AO PDC 1736/2009.



[Reproduza este artigo em seu blog e denuncie este descalabro de todas as formas possíveis]

terça-feira, 28 de julho de 2009

Kaká está a um passo de virar pastor

Rio - O meia Kaká está muito próximo de realizar um dos seus principais sonhos: tornar-se pastor da Igreja Renascer em Cristo. O jogador, recém-contratado pelo Real Madrid, foi nomeado presbítero de sua congregação, em um culto realizado no dia 19, na Flórida, nos Estados Unidos.

“Hoje é uma noite muito especial para mim. Terminei o curso de presbíteros, fiz a minha prova com o apóstolo Hernandes — que não foi fácil —, e vou ser ungido com grande alegria”, comemorou o camisa 8 do Real, num vídeo amplamente divulgado no site Youtube.

Ainda no vídeo, o apóstolo Estevam Hernandes, líder maior da Renascer e que presidiu a cerimônia, explicou como foi a avaliação do craque. “Ele teve que pregar para mim. Eu garanto que ele pregou muito bem, foi aprovado, fez a prova completa, todos os cursos. Isso é uma grande bênção”, comentou, pedindo que a mulher do jogador, a pastora Caroline Celico, e a bispa Sônia Hernandes se aproximassem para o momento da unção.

O posto de presbítero seria um grande passo para que Kaká se torne pastor evangélico, assim como sua mulher, que almeja, inclusive, abrir uma filial da Igreja em Madri. Em um vídeo divulgado na Internet, Caroline prega ao lado da bispa Sônia e fala sobre os planos de erguer uma igreja em Madri. Sônia e Estevam, fundadores da Igreja Renascer em Cristo, são acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.

Ontem, Kaká treinou pela primeira vez com seu novo clube e se divertiu muito ao lado do português Cristiano Ronaldo. A alegria contagiante, segundo a crônica esportiva espanhola, é o sinal de que a temporada será de muitos títulos para o clube merengue.

Craque inicia os treinos no Real Madrid

O retorno ao trabalho após a participação na Copa das Confederações, com a seleção brasileira, não poderia ter sido melhor para Kaká. O brasileiro, que teve alguns dias a mais de descanso e se apresentou no meio da pré-temporada do Real Madrid, espera traduzir em títulos sua passagem pelo clube merengue, além de marcar seu nome na história.

Além dele, chegaram também Casillas, Albiol e Sergio Ramos, que disputaram a mesma competição com a seleção espanhola. O quarteto ainda está longe da melhor forma física, em relação aos demais companheiros. Assim, ficarão de fora da partida de hoje diante da LDU, em Madri, pela Copa da Paz. O apoiador deve disputar a semifinal da competição, caso seu time se classifique.


Fonte: Jornal O Dia

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Folha de SP publica matéria sobre Rozângela Justino sobre cura gay

sobre cura gay

Na edição do dia 14, a Folha de São Paulo publica matéria com a evangélica e psicóloga Rozângela Justino. Um jornalista da Folha pagou R$ 100,00 por uma consulta com a psicóloga que garante a cura.

Em entrevista Justino diz que o homossexualismo (sic) é uma doença e que o Movimento quer implantar em toda a sociedade. “Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra crianças”, diz a psicóloga na entrevista.

O presidente da ABGLT, Toni Reis disse hoje no Panamá que além de desrespeitar as resoluções da Organização Mundial da Saúde e do Conselho de Psicologia, Rozângela Justino incentiva o ódio contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT): “Dizer que o movimento quer estabelecer o abuso sexual contra crianças é criminoso e deve ser entendido como incitação à violência”.

A ABGLT estará presente no julgamento de cassação da psicóloga. “Não admitiremos que ela compare os assassinatos que LGBT sofreram desde a Santa Inquisição e que continuamos sofrendo com o fato de pedirmos justiça contra a forma antiprofissional com que ela atua”, finaliza Reis. A ABGLT estuda formas de processar Justino pelas declarações dada à reportagem da Folha.

Durante a elaboração da reportagem um jornalista da Folha marcou uma consulta por R$ 200,00 e acabou tendo um desconto de cem reais. Durante a sessão Justino disse que 50% da chance de cura depende do homossexual que quer deixar essa vida. A terapeuta disse que o tratamento pode levar de quatro a cinco anos.

Conselho Federal de Psicologia decide no dia 31 se cassa licença de Rozângela Alves Justino.
Resolução veta tratar questão como doença e recrimina indicação de tratamento; se o registro for perdido, será a 1ª condenação do tipo no país.

O Conselho Federal de Psicologia julga, no fim deste mês, a cassação do registro profissional de Rozângela Alves Justino por oferecer terapia para que gays e lésbicas deixem a homossexualidade. Se perder a licença, será a primeira condenação desse tipo no Brasil.

Resolução do próprio conselho proíbe há dez anos os psicólogos de lidarem a homossexualidade como doença e recrimina a indicação de qualquer tipo de "tratamento" ou "cura".
Rozângela, que afirma ter "atendido e curado centenas" de pacientes gays em 21 anos, diz ver a homossexualidade como "doença" e que algumas pessoas têm atração pelo mesmo sexo "porque foram abusadas na infância e na adolescência e sentiram prazer nisso".

Numa consulta em que a reportagem, incógnita, se passava por paciente, Rozângela, que se diz evangélica, recomenda orientação religiosa na igreja.
"Tenho minha experiência religiosa que eu não nego. Tudo que faço fora do consultório é permeado pelo religioso. Sinto-me direcionada por Deus para ajudar as pessoas que estão homossexuais", afirma.
A cassação de Rozângela, que atende no centro do Rio, foi pedida por associações gays e endossado por 71 psicólogos de diferentes conselhos regionais.
Segundo Rozângela, que já foi condenada a censura pública no conselho regional do Rio no final de 2007, "o movimento pró-homossexualismo tem feito alianças com conselhos de psicologia e quer implantar a ditadura gay no país".

"É por isso que o conselho de psicologia, numa aliança, porque tem muito ativista gay dentro do conselho de psicologia, criou uma resolução para perseguir profissionais", afirma.
No Rio, Rozângela participa do Movimento Pela Sexualidade Sadia, conhecido como Moses, ligado a igrejas evangélicas.

A almoxarife Cláudia Machado, 34, diz que recebeu de Rozângela a apostila "Saindo da homossexualidade para a heterossexualidade", que prega meios para a mudança de orientação sexual. "Hoje vivo a minha homossexualidade tranquila, essa história de cura não existe, o que houve foi um condicionamento. Reprimi meus desejos. Não sentia prazer", diz.

Já a pedagoga Fernanda, que pede para não ter o sobrenome divulgado, diz ter sido LÉSBICA por dez anos e que, depois da terapia que faz com Rozângela há quatro anos, passou a ter relações heterossexuais. "Realmente há possibilidade de sair da homossexualidade. É um processo longo. De lá para cá busco a feminilidade."

"A ciência já mostrou que não existe tratamento para fazer com que alguém deixe de ter desejo HOMOSSEXUAL nem heterossexual. Quando se promete algo assim, é enganoso", diz o terapeuta sexual Ronaldo Pamplona, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana.

Segundo ele, a Sociedade Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade do diagnóstico de doenças em 1974, seguida, uma década depois, pela Organização Mundial da Saúde.
"Se absolvê-la, o Conselho Federal de Psicologia vai referendar a tese de que é possível "curar" gays", diz Toni Reis, presidente da ABGLT, a associação brasileira de homossexuais.
"Isso traz prejuízo aos gays e contribui para fortalecer o estigma", afirma Cláudio Nascimento, superintendente da Secretaria de Direitos Humanos do Rio e do grupo Arco-Íris.
"Vejo [o pedido de cassação] como uma injustiça", diz Rozângela, que, se cassada, pensa em recorrer à Justiça comum.

De um lado, cem entidades gays de todo o país vão levar um manifesto e manifestantes no dia do julgamento de cassação de registro de Rozângela, no próximo dia 31, em Brasília. Do outro, ela diz que vai reunir alguns ex-gays e psicólogos amordaçados para protestar contra a censura que diz sofrer.

"É a Inquisição para héteros", diz terapeuta
A psicóloga Rozângela Alves Justino diz que homossexualidade é uma "doença" e que "a maioria dos gays foi abusado sexualmente na infância e sentiu prazer nisso".

FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?
ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.

FOLHA - O que é ditadura gay?
JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais.

FOLHA - A que a sra. atribui o comportamento gay?
JUSTINO - À expectativa dos pais, que querem que o filho nasça menino ou menina. Projetam na criança todos os anseios. E daí começam a conduzir a sua criação como se você fosse uma menina. Outra causa mais grave é o abuso sexual na infância e na adolescência. Normalmente o autor do abuso o comete com carinho. Então a criança pode experimentar prazer e acabar se fixando.

FOLHA - Mas nem todos os homossexuais foram abusados na infância.
JUSTINO - A maioria foi.

FOLHA - Como é o seu tratamento?
JUSTINO - É um tratamento normal, psicoterápico. Todas as linhas psicológicas consagradas e vários teóricos declaram que a homossexualidade é um transtorno. A psicanálise a considera como uma perversão a ser tratada. À medida em que a pessoa vai se submetendo às técnicas psicoterápicas, vai compreendendo porque ficou presa àquele tipo de comportamento e vai conseguindo sair. Não há nada de tão misterioso e original na minha prática. Sou uma profissional comum.

Como paciente, repórter paga R$ 100 a sessão
Numa sala onde mal cabem dois sofás cobertos com capas meio encardidas e uma cadeira de palha, a psicóloga Rozângela Alves Justino promete "curar" gays em terapia que pode durar de dois a cinco anos.
A mulher de fala mansa e fleumática diz já ter "revertido" uns 200 pacientes da homossexualidade -que vê como doença- em 21 anos de profissão.

Sem se identificar como jornalista, a reportagem se passou por paciente e pagou por uma consulta - R$ 200, regateados sem resistência para R$ 100.
Para uma primeira sessão, ela mais fala do que ouve. Tampouco anota dados ou declarações do consulente. Explica que faz "militância política para defender o direito daquelas pessoas que querem voluntariamente deixar a homossexualidade". "É um transtorno porque traz sofrimento", diz a psicóloga, formada nos anos 1980 no Centro Universitário Celso Lisboa, no Rio.

Rozângela diz adotar a "linha existencialista" e que 50% de chance do sucesso da "cura" vem da vontade do HOMOSSEXUAL de sair "dessa vida" e outros 50% decorrem do trabalho psicoterápico.
"É preciso entender o que está por trás da homossexualidade. E a mudança vai acontecendo naturalmente. Vamos tentar entender o que aconteceu para que você tenha desenvolvido a homossexualidade. Na medida em que você for entendendo a sua história, vai ficar mais fácil sair", diz.

Rozângela mostra plena convicção no que defende.
"Com certeza há possibilidade de saída. Nesses 20 anos já vi várias pessoas que deixaram a homossexualidade. Existe um grupo que deixou o comportamento HOMOSSEXUAL. Existem pessoas que, além do comportamento, deixaram a atração HOMOSSEXUAL. E outras até desenvolveram a heterossexualidade e têm filhos."

No final da consulta, a recomendação: "A igreja pode ser um espaço terapêutico também" - embora não faça pregação.

Fonte: Folha Online